Lúcio Vieira Lima acusa Augusto Castro de cometer ato de censura: “Acabou o tempo da ditadura”

O presidente de honra do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Lúcio Vieira Lima, classificou o ato do prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), como “censura” após o gestor recorrer à Justiça para retirada de um outdoor com conteúdo sobre o período eleitoral direcionado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Em uma publicação feita nas redes sociais, na sexta-feira (15), o ex-deputado afirmou que a atitude é “vergonhosa”. 

“Em Itabuna, o ex-prefeito Augusto Castro, usa da força administrativa para sem autorização judicial promover um grave ato de censura comparado ao tempo da ditadura para impedir o direito legítimo e constitucional da livre manifestação que não trazia nenhuma ofensa e mesmo se tivesse cabe a justiça tomar as providências”, dispara o emendebista.

O conteúdo do outdoor diz que ‘Petista não aceita Lero Lero. Dia 6, o voto é no PT’.

“Acabou o tempo da ditadura. Acabou o tempo do absolutismo. Onde é que está o nome do prefeito? Lero Lero é o nome dele? Ao tomar essa atitude ele está assumindo que ele é Lero Lero. Quem tá dizendo não são mais os adversários. Ele mesmo que está dizendo isso. Ele está dizendo ‘reconheço que sou Lero Lero, reconheço que isso me incomoda” e que vai usar de todas as forças para inibir a voz do povo”, enfatizou Lúcio Vieira Lima.

Até o momento, o prefeito Augusto Castro não se pronunciou sobre o assunto.

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