Lídice da Mata reage à intervenção na CPMI das Fake News
“Não é surpresa nenhuma no jogo democrático que aqueles que estão no comando do governo não sejam exatamente apoiadores de CPIs”, bradou
A relatora da CPMI das Fake News, deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA), reagiu à informação de que a Polícia Federal sugeriu a abertura de uma investigação para apurar se apoiadores bolsonaristas tentaram obstruir os trabalhos do colegiado que apura o uso de desinformação contra adversários políticos do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
A parlamentar comentou sobre a solicitação enviada pela PF ao Supremo Tribunal Federal (STF) para abertura de investigação da rede de fake news bolsonarista que seguiu junto ao inquérito dos atos antidemocráticos.
“Não é surpresa nenhuma no jogo democrático que aqueles que estão no comando do governo não sejam exatamente apoiadores de CPIs, uma vez que elas são destinadas, na maioria das vezes, a investigar atos do Poder Executivo. Porém usar de recursos absolutamente ilegais para impedir o funcionamento de uma CPI é criminoso!”, disparou Lídice.
“Mais preocupante ainda é continuarmos com a comissão em “standy by”, uma vez que outra CPI – a da Pandemia – está em funcionamento mesmo com as restrições sanitárias que enfrentamos em razão da Covid-19″, lamentou.
Para Lídice, é necessário aprofundar as investigações, como indicado pela Polícia Federal.
“É preciso garantir que a PF continue investigando disparos em massa e a produção de agressões e ataques, em forma de fake news, vindos de celulares ou computadores de pessoas que possuem relações diretas com parlamentares governistas e com o presidente da República”, explicou.
“As revelações da PF, inseridas no inquérito sobre os atos antidemocráticos instaurado no STF, confirmam a atuação de personagens ligados ao Governo Federal e muito conhecidos pela CPMI ao longo das nossas investigações desde 2019”, continuou a deputada.
Por conta das restrições sanitárias, a CPMI das Fake News está parada desde março de 2020.
Investigações da PF miram fake news
Mensagens obtidas pela PF ligam a deputada Bia Kicis (PSL-DF) a um grupo de WhatsApp batizado de ‘Conselheiros do TL’, no qual os apoiadores tentavam convencer a parlamentar a ‘derrubar’ a convocação de João Bernardo Barbosa para prestar depoimento na comissão.
Apontado como sócio do blogueiro Allan dos Santos, dono do portal Terça Livre, Barbosa é descrito pela PF como a pessoa “que paga as contas de Allan”.
O relatório da Polícia Federal indica que os investigadores chegaram a formalizar uma representação para que o Google enviasse dados relacionados a pagamentos efetuados à BBTV, empresa estrangeira que presta consultoria a criadores de conteúdo, possivelmente destinados ao Terça Livre.
A PF aponta, ainda, “possível interposição de pessoas para lavagem de capitais”.
Os investigadores dizem que, no curso das investigações, foi identificado que o site bolsonarista e pessoas vinculadas a ele “recebem valores significativos doados ao canal por meio de plataformas de crowdfunding, feitos por meio de sites de doação ou diretamente em contas pessoais”.
A PF propôs as apurações em inquéritos apartados da investigação sobre os atos antidemocráticos.
Ao todo, os investigadores pediram oito frentes de apuração independentes, incluindo uma sobre os mecanismos usados pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência (Secom) que podem ter favorecido canais bolsonaristas e antidemocráticos com anúncios publicitários custeados com dinheiro público.
Ao pedir o arquivamento do inquérito dos atos antidemocráticos, aberto após manifestações defendendo a volta da ditadura militar, intervenção das Forças Armadas e atacando instituições, a Procuradoria-Geral da República se manifestou sobre os pedidos da PF: defendeu que a documentação sobre os ‘eventos identificados’ ao longo das apurações seja enviada para as Justiças Federal e Estadual.
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