Kleber Rosa confirma aliança entre PT e PSOL para apoiar Lula nas eleições 

O pré-candidato ao Governo da Bahia pelo PSOL, Kleber Rosa, não concorda com a política de gestão adotada por Rui Costa (PT), mas afirma que o objetivo de derrotar Jair Bolsonaro (PL) nas urnas mantém a aliança nacional entre as duas siglas de esquerda firme, com o intuito de apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Em entrevista ao programa Nova Manhã, da rádio Nova Brasil FM (104,7 FM), comandado pelo editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, o professor que também é policial civil e fundador do Movimento Policiais Antifascismo, afirma que Lula é apresenta a melhor condição para tirar o atual presidente do poder.  

“Derrotar Bolsonaro é tarefa número um para qualquer pessoa, instituição social. Nesse sentido, o ex-presidente Lula é quem melhor se apresenta com condições de derrotar Bolsonaro na eleição e construir um terreno social no Brasil, para que a gente siga enfrentando esse ambiente fascista que foi instaurado”, disse. 

Essa aliança se manterá na Bahia também, em um possível eventual segundo turno na Bahia, o PSOL e o PT podem caminhar junto. Mesmo sem concordar com o estado atual da educação na Bahia, a tendência de Rui Costa a uma política conservadora e o que ele diz “uma segurança pública genocida”, Kleber é mais provável que exista diálogo com o PT, do que com ACM Neto e João Roma.  

“Nós [PSOL e PT] temos a origem no mesmo campo social democrático e popular e isso nos coloca com espaços de diálogos. O que não nos coloca por exemplo com ACM Neto e Roma”, diz. 

Já referente a pré-campanha, o socialista diz que o partido está preparado para governar a Bahia. “Nós estamos fazendo uma campanha muito séria de disputar a eleição. Hoje somos um partido preparado para governar a Bahia. Em um segundo turno nós vamos dialogar com todos os segmentos que têm compromisso com a inclusão social para um possível apoio a nossa candidatura. Isso depende de uma série de coisas, nós não vamos abrir mão do nosso programa [de governo]”.  

Confira a entrevista: