O senador Jaques Wagner deixou clara a preferência pelo vice-governador Geraldo Júnior (MDB) para ser o candidato da base aliada à Prefeitura de Salvador em 2024. Ao deixar a reunião ampliada do diretório estadual do PT que aconteceu neste domingo (17), no auditório da Assembleia Legislativa, em Salvador, Wagner afirmou que vai defender essa posição no encontro do conselho político marcado para às 17h deste domingo, no Palácio de Ondina.
O governador Jerônimo Rodrigues disse no evento petista que quer fazer o anúncio do escolhido na capital logo mais à noite.
“É pública a minha simpatia pelo nome de Geraldo, mas não vou impor nada e as negociações não são só com o PT, mas com o PCdoB e outros partidos que pleiteiam ter o candidato. Vamos tentar afunilar isso hoje. Tenho essa simpatia por Geraldinho não só porque foi presidente da Câmara Municipal por duas vezes, o que não é pouca coisa, mas porque ele conhece os problemas de Salvador, é bom de campanha, é o vice-governador. Mas essa é minha opinião, mas é o conjunto de partidos que vai falar”, declarou Wagner.
O senador lembrou que os petistas já governam o Brasil e a Bahia. “Eu tenho minha opinião que dei lá no começo: não acho obrigatoriamente que o nome tenha que ser do PT, como não acho que seja proibido ser do PT. Às vezes digo que não é obrigatório ser do PT porque temos o governo federal e o governo estadual, para não dizerem que somos gulosos”, brincou.
Definição de nome
Ao chegar na reunião do diretório estadual do PT, Jerônimo afirmou que espera bater o martelo sobre a definição do candidato em Salvador e outras cidades do interior durante a reunião do conselho político deste domingo.
“Eu não guardo conversa para depois. A expectativa minha é essa (de anunciar). E não é só Salvador, pois vamos trazer um bloco de municípios. Estamos trabalhando ali com os 70 maiores municípios, com número maior de eleitores. A minha visão é essa”, argumentou.
Jerônimo disse que critérios estão sendo definidos para a escolha dos candidatos da base nos maiores municípios.
“Às vezes tem lugar que vai ser a pesquisa (que vai definir), em outros não vai ser a pesquisa, porque às vezes o candidato não tem pique para segurar aquele desempenho do momento até o final. Às vezes o que decide é ter um grupo no entorno. Eu mesmo comecei bem abaixo nas pesquisas, mas tinha grupo forte no meu entorno. Vamos escolher candidatos com potencial”, frisou.
O governador declarou que vai haver uma pactuação entre os partidos para fechar a equação nos maiores municípios, de acordo com os interesses de cada um. Ele garantiu que todos as legendas aliadas serão fortalecidas nesse processo. Ele frisou que vai defender também na reunião do conselho político a importância dos aliados construírem boas chapas para disputar as câmaras municipais.