Jaques Wagner aposta no 2º turno entre Geraldo Júnior e Bruno Reis em Salvador

O senador Jaques Wagner (PT) prevê um segundo turno entre o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) e o prefeito Bruno Reis (UB), na corrida pela Prefeitura de Salvador. Durante evento da condecoração da Medalha de Mérito Luís Eduardo Magalhães, do Tribunal de Contas do Município (TCM), nesta segunda-feira (27), no Centro Administrativo da Bahia, o petista disse estar confiante no potencial do emedebista.

O senador revelou ainda que há uma concordância na coligação que o nome da vice deva ser do PT e voltou a dizer que seja uma mulher. “Evidentemente, vamos juntar esses dois elementos a alguém que tenha uma posição aqui em Salvador”, disse Wagner, que não relevou nomes ou candidatas ao posto de vice de Geraldo Junior.

Conforme informações obtidas pelo Portal M!, tudo indica que o PT vai indicar a médica infectologista Ceuci Nunes. Candidata a deputada estadual com 20 mil votos na última eleição em 2022, ela é ex-diretora do Hospital Couto Maia e atual presidente da Bahiafarma. Ligada ao deputado federal Jorge Solla (PT), a petista teria desbancado a secretária estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, Fabya Reis (PT), que era apontada como favorita para a vice do emedebista. 

Em entrevista ao Portal M! na quinta-feira (23), inclusive, Solla disse que a correligionária “complementa muito bem o nome de Geraldo” por ser uma mulher com um perfil de esquerda e possuir uma trajetória de militância e eficácia em gestão na área da saúde. De acordo com o parlamentar, isso poderia contrapor com a atual vice-prefeita Ana Paula Matos (PDT), também secretária municipal de Saúde, que pode novamente compor a chapa à reeleição do prefeito, em outubro.

Segundo Geraldo Jr, o nome escolhido para compor a vice sua chapa será anunciado, no próximo dia 6, no lançamento oficial de sua pré-candidatura a prefeito de Salvador. O evento será realizado às 18 horas, na Arena Fonte Nova.

Mudanças na legislação eleitoral

O senador também comentou sobre as incertezas do cenário político atual, mencionando as discussões em andamento no Congresso sobre as mudanças na legislação eleitoral, incluindo a possibilidade de coincidência de eleições e o debate sobre a continuação da reeleição. Segundo ele, esses fatores tornam prematuro fazer previsões exatas sobre os resultados das eleições dos próximos anos.

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