Há oito anos o prefeito promete ônibus com ar condicionado”, dispara Bacelar ao criticar BRT

O segundo entrevistado no programa Café das Seis, da Rádio Globo Salvador, em parceria o Portal M!, o candidato à Prefeitura de Salvador, Bacelar (Podemos) , disse que o transporte público da capital baiana obteve avanços nos últimos 15 anos, graças às obras do Governo do Estado.

“Rui Costa viabilizou o metrô, que é o grande instrumento de mobilidade urbana da cidade. Há oito anos o prefeito promete ônibus com ar condicionado, mas investe em um modelo antigo, caro e que enfeia a cidade, que é o BRT”, declarou o prefeiturável aos jornalistas Osvaldo Lyra e Silvana Freire.

O candidato ainda acrescentou que o modal essencial para a cidade, principalmente para a região do Subúrbio, será o VLT.  “O modal não poluidor, mais moderno e que vai revolucionar o Subúrbio que é o VLT. Vai sair da Ilha de São João, em Simões Filho, até o bairro do Comércio. Faremos também a duplicação da Avenida Suburbana, desafogando o tráfego da região e, quando chegarmos na Calçada, vamos fazer a ligação Calçada x Águas Claras e uma grande estação de transbordo no Largo do Tanque”, ressaltou.

Durante a sabatina, o candidato do Podemos criticou a atual gestão Municipal, em especial, o BRT.  “O BRT foi uma medida errada e de quem gosta realmente de concreto. Deixaram a Juracy Magalhães feia. É uma [Avenida] Bonocô ainda mais feia. Este é um modal antigo, atrasado e caro e que ACM Neto vai nos deixar como herança. O erro já foi feito”, criticou.

Bacelar também criticou a prefeitura, em relação a expedição dos alvarás de construção. “Hoje tem pirraça e atrapalhação. Alvarás concedidos demoram nas gavetas de ACM Neto um ano ou mais. O projeto do VLT poderia ter apenas um alvará, mas o prefeito preferiu dividir em 12 fases, para que o Governo do Estado tivesse que pedir 12 alvarás”, ressaltou.

Ainda, segundo Bacelar, Neto fez uma “administração razoável e que tem pontos positivos”. “Neto usou a autoridade na cidade para resolver o grande problema das finanças públicas. Reconheço que ele fez uma administração razoável e que tem pontos positivos. Porém, não teve a coragem de enfrentar as desigualdades sociais. O projeto dele é transformar Salvador em Miami”, disse.

“Visitei um bairro e vi que eles não colocam bancos nas praças, porque o prefeito não vai lá, não tem o olhar social, só tem o olhar pelo concreto, impermeabilizando o solo da cidade. Precisamos governar para os bairros, dando ênfase na economia solidária e no empreendedorismo. Devemos pensar em uma Salvador, moderna justa e solitária”, afirmou o candidato.