‘Guerra é uma caixa de pandora. Não é possível dizer quando vai terminar’, diz Felippe Ramos sobre invasão da Rússia à Ucrânia

Para analista político, ação de Putin no país vizinho também representa uma ‘catástrofe humanitária’


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redacao 03/03/2022 09:32 Política

Nesta terça-feira (3), completam-se oito dias do início da invasão da Rússia à Ucrânia, após a ordem expressa do presidente Vladimir Putin que deixou o mundo inteiro em alerta. 

De lá pra cá, alguns dos principais questionamentos têm sido acerca de quando esse conflito irá terminar e quais serão as suas consequências em todo o mundo.

Porém, em entrevista ao editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, na rádio Nova Brasil FM, o analista político Felippe Ramos afirmou que não é possível determinar quando isso vai ocorrer.

“A guerra é uma ‘Caixa de Pandora’. Não é possível dizer quando ela vai terminar. Porém, vejo uma guerra nuclear como algo muito remoto, pois não há interesse das partes nisso, assim como não há interesse na guerra mundial. Mas, vejo a Ucrânia sofrendo da mesma forma que a Síria, quando houve a guerra por lá”, disse.

“Trata-se de um catástrofe humanitária, em país de 43 milhões de habitantes, ainda mais em um momento momento em que a Europa ainda está se recuperando da Covid-19. O número de refugiados pode aumentar se a guerra se estender”, alertou o especialista.

Avaliação e cenários

Também durante a entrevista, Ramos fez uma avaliação da guerra até agora, assim como a resposta da União Europeia, Reino Unido e Estados Unidos para asfixiar economicamente a Rússia. Ele acredita, por outro lado, que Putin não estaria disposto a recuar as ofensivas, sob risco de sair como derrotado deste conflito.

“Acredito que Putin busca, neste início, uma divisão quase meio a meio da Ucrânia, anexando a parte Leste do país, mas podendo, a longo prazo, tentar anexar a metade Oeste. O objetivo dele é o restabelecer posições estratégias como na época da União Soviética”, analisou.

“Por outro lado, a retirada de tropas implicaria reconhecimento de derrota, com Putin sendo humuilhado. Para apaziguar com ele, os territórios de Donetsk e Luhansk seriam anexados a Rússia, mas é algo que Ocidente não estaria disposto a aceitar”, acrescentou Felippe Ramos.

Confira entrevista:

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