Grupos de centro-direita realizam ato pelo impeachment de Bolsonaro neste domingo em 15 capitais pelo país
Associações, no entanto, querem ato apartidário; centrais sindicais e PDT de São Paulo também confirmaram presença
Em meio ao esforço dos organizadores para manter um caráter apartidário e sem palanques para 2022, pelo menos 15 capitais pelo país devem registrar atos em que pedem o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), neste domingo (12).
Os protestos foram convocados por movimentos de centro-direita – como o Movimento Brasil Livre (MBL), pelo Vem Pra Rua e pelo Livres – e depois reforçados pela adesão de centrais sindicais e do PDT de São Paulo. Os atos não contarão com a participação de PT e PSOL.
A manifestção é encarada pelas lideranças como uma oportunidade de resposta aos atos bolsonaristas de 7 de Setembro, quando manifestantes pediram o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e uma intervenção militar no País, e o presidente afirmou que deixaria de cumprir ordens judiciais do ministro do Supremo Alexandre de Moraes.
A carta na qual Bolsonaro sinalizou um recuo, publicada na última quinta-feira (9), foi encarada com descrença pelos organizadores.
Os movimentos pretendem evitar o uso da manifestação como palanque político, mas os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT), Luiz Henrique Mandetta (DEM), João Amoêdo (Novo), além de senadores com pretensões eleitorais como Simone Tebet (MDB-MS) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE), e uma série de deputados estaduais e federais, são aguardados nos carros de som.
Para conter um eventual clima de pré-campanha, o MBL planeja uma “coreografia” que transmita a roupagem “suprapartidária”.
Conforme um folheto virtual publicado no perfil do MBL no Twitter, Salvador não aparece entre as capitais do país com manifestações confirmadas. Entre as principais cidades do Nordeste onde os atos devem ocorrer estão Fortaleza, Recife e São Luís.
Em São Paulo, o protesto vai ocorrer no MASP, na Avenida Paulista, a partir das 14h. Na capital federal, Brasília, o movimento será na Praça dos Ministérios, também a partir das 14h.
*Com informações do jornal Estado de S.Paulo.
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