Governador volta a defender venda do Parque de Exposições

Em meio a protestos do setor agropecuário contra a venda do Parque de Exposições de Salvador, na Avenida Paralela e que possui uma extensa área em uma região de expansão na capital baiana, o governador Rui Costa (PT) voltou a defender a venda do equipamento, afirmando que “é um luxo” a cidade ter um espaço daquele tamanho é que só é usado “apenas duas vezes no ano”.

“Ali não é o lugar apropriado para se usar uma vez, duas vezes no ano, ainda mais um terreno dentro de Salvador, próximo ao aeroporto. Nós precisamos de empreendimentos que gerem emprego para a população”, disse o petista, durante visita às obras da Avenida Gal Costa, nesta segunda-feira (28).

“Você deixar uma área daquela para poder usar apenas uma, duas vezes no ano é um luxo que a Bahia e Salvador não podem pagar. Se tivesse toda a semana atividade de exposições, movimentando emprego e renda, tudo bem. Mas, para ter uma área daquela, usar duas vezes por ano e depois ficar parada, sem gerar atividade econômica e emprego não faz sentido nenhum”, salientou o governador.

Por outro lado, o gestor estadual manifestou interesse em dialogar com o setor agropecuário para conversar sobre a construção de um novo espaço do tipo, fora de Salvador, para a realização de eventos deste porte, em parceria com o governo baiano.

“Nós temos a disposição de conversar sobre áreas fora do centro urbano para se construir um lugar para gado, para cavalo. Se todas as associações, donos de cavalos e donos de gado quiserem construir um parque, o Estado terá uma disposição em fazer uma parceria com eles, fora da área urbana de Salvador e não é na principal avenida da cidade, que não é o lugar apropriado para isso. O negócio tem capacidade para se desenvolver, até em parceria com o Estado de ajudar a montar uma estrutura, fora do centro urbano, para ter essas exposições”, explicou Rui Costa.