Golpistas impedem tentativa de acabar com acampamento no QG do Exército em Brasília

O DF Legal, responsável  pela prevenção de invasões no Distrito Federal, planejou uma operação para desmontar o acampamento bolsonarista montado em frente ao comando do Exército em Brasília, mas foi expulso. A ação ocorreu no início da manhã desta quinta-feira (29).

Cercados pelos manifestantes, os agentes precisaram de escolta da Polícia do Exército, que faz o patrulhamento do entorno de quartéis, para voltar para os carros, caminhões, caçambas e ônibus destacados para a operação.

Um carro ficou para trás e foi cercado por manifestantes golpistas. Houve discussão e o veículo foi atacado com socos e pontapés. O motorista fez uma arrancada brusca e derrubou uma pessoa, que não se feriu.

Sobre a ação

Por volta das 7h24, três ônibus da Polícia do Exército estacionaram ao lado do acampamento. Os soldados montaram três formações e se encaminharam para os fundos do acampamento em momentos alternados.

Depois, os militares se reagruparam e a barreira que restringe o acesso de veículos à praça em frente ao QG do Exército foi aberta. Em fila, 11 carros e uma van entraram. Na mesma hora, os manifestantes de barracas próximas correram na direção deles.

O número de manifestantes cresceu por volta das 7h36. Muitos gravaram a situação enquanto protestavam contra os funcionários do DF Legal. Vários palavrões e ameaças foram feitas. O  governador Ibaneis Rocha (MDB) foi xingado.

Acuados, os agentes não foram na direção das barracas, mas para trás da coluna de homens formada pela Polícia do Exército. Neste momento, caçambas e caminhões do DF Legal estacionaram ao lado acampamento. Os motoristas nem desceram dos veículos.

Depois, a situação tornou-se insustentável e os funcionários do DF Legal voltaram para seus carros. Eles precisaram ser escoltados pela Polícia do Exército. Todos os veículos foram embora e os manifestantes golpistas se vangloriaram do feito. 

O Exército foi exaltado e os manifestantes comemoraram que eles e suas barracas foram protegidos pelos militares.

* Com informações do Portal UOL