Fora da disputa das eleições, Bellintani abre o jogo sobre a desistência e analisa prefeitura
“Não tenho a intenção agora de participar de nenhum projeto eleitoral”, disse
Após desistência de concorrer à prefeitura de Salvador, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani explicou o motivo da decisão. Ele negou que os resultados do clube influenciariam na sua desistência e minimizou as críticas da torcida, que o acusou de usar o time como trampolim político após o Bahia ficar nove jogos sem vencer no segundo turno do Campeonato Brasil. Guilherme também afirmou que não pretende agora participar de nenhum projeto eleitoral, apesar de alguns políticos manifestarem o desejo ter o apoio do dirigente esportivo. As afirmações foram feitas em entrevista para o Jornal Tribuna da Bahia.
Segundo o dirigente esportivo, concorrer pela vaga da prefeitura de Salvador não era prioridade, “quando acabou o Campeonato Brasileiro, eu decidi pensar um pouco, refletir ao longo de uma ou duas semanas. E conversando com pessoas mais próximas, que participaram comigo dentro do projeto do Bahia desde o início, eu entendi que o momento era de concluir o meu mandato no Bahia. E firmar um projeto que a gente predispôs desde o início. Achei que não era o momento mesmo e foi uma decisão razoavelmente rápida”, disse. Ele completa que o adiamento do sonho ficará para 2024.
“Isso (ser prefeito) não é uma coisa obstinada. Não acho que necessariamente que eu tenho que ser prefeito em algum momento. Tenho muitas opções na minha vida”.
Fora da disputa das eleições, o presidente do Bahia falou que vai ficar focado apenas na gestão do Time, “meu mandato só termina em dezembro. Até lá, eu não tenho nenhuma intenção de me aproximar de um projeto de natureza política”, ele também diz que não vai apoiar nenhum candidato e nega que irá participar da campanha do pré-candidato a prefeito Bruno Reis (DEM) como vice.
“Eu não tenho a intenção agora de fazer participação em nenhum projeto eleitoral. Todo o meu tempo tem quer dedicado ao Bahia. Eu não o vi falando isso. Se ele falou, eu agradeço bastante a referência. É um cara que gosto. Foi meu colega na prefeitura. Tenho excelente relação com ele, mas vou ficar focado no Bahia”.
Perguntado se a decisão de não ser candidato favoreceu Bruno Reis, que anunciou o apoio de 12 partidos a pré-candidatura dele, Guilherme diz que não sabe avaliar isso exatamente. “Ainda é cedo para avaliar se a minha pré-candidatura atrapalharia outra candidatura ou não”.
Quando Bellintani era pré-candidado a prefeito o líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Rosemberg Pinto (PT), chegou a falar que as críticas do PT ao presidente do Bahia o afastaram do partido, Guilherme falou que “acho natural. O PT é um partido que se formou e se constituiu com essa natureza política, com divergências internas. Se eventualmente eu fosse candidato seja pelo PT ou para ter o apoio do PT, eu teria que necessariamente que aceitar críticas, visões diferentes, propor diálogo. Quem conhece o PT sabe que essa riqueza faz parte do partido e tem que compreender”.
O dirigente esportivo também falou sobre possível cargo em secretária do município ou governo, segundo ele, quando o encerrar o mandato no Bahia, “o meu objetivo é voltar para a área empresarial. Cuidar da minha profissão. Isso é o que está no meu plano no momento”
Gestão de Salvador
Para Guilherme, o desafio do próximo prefeito de Salvador será o de gerar uma elevação da política social. “Salvador ainda é uma cidade muito desigual. Eu vejo a redução da desigualdade como o grande desafio do próximo prefeito. Salvador precisa de uma secretaria exclusivamente de Cultura, justamente, para usar a cultura como um protagonismo social e como interventor nas comunidades… Trabalhar na redução das desigualdades já que o governo federal praticamente abandonou as políticas de redução da desigualdade que antes havia”.
De acordo com Bellintani ACM Neto deixará muitos legados da gestão. “Neto faz um grande governo. Faz uma gestão na prefeitura que, de fato, é transformadora. Pegou a cidade em situação muito ruim e avançou em vários aspectos tanto, do ponto de vista, material. E também com avanços imateriais, como autonomia financeira da cidade, capacidade da cidade fazer os próprios investimentos e não depender mais tanto do governo do estado ou do governo federal. São diversos legados de uma gestão representativa para a cidade”.
Por fim, como presidente do Bahia, ele disse que Salvador e a Bahia têm deixado a desejar na questão do esporte, “apesar de entender que há avanços. Converso muito com o secretário Davidson Magalhães. Vejo avanços importantes também na prefeitura, mas acho que para política de esporte, como desenvolvimento social, ainda precisa avançar muito. Em geral, as secretarias de esportes estão mais focadas em serem organizadores de eventos, melhoras de infraestrutura, mas precisa avançar na ideia de esporte como desenvolvedor social e integrador de comunidade”, finaliza.
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