Exército fez simulação de guerra sem precedentes na Amazônia em setembro
Ação simulou uma invasão e usou uma série de recursos, incluindo aeronaves e mísseis
Para simular uma guerra entre dois países na Amazônia, numa operação militar inédita no país, o Exército brasileiro gastou R$ 6 milhões somente em combustível, horas de voo e transporte.
De acordo com o jornal O Globo, os militares decidiram criar um campo de guerra em que um suposto país “Vermelho” invadiu um país “Azul”, sendo necessário expulsar os invasores. A operação envolveu 3,6 mil militares e se concentrou nas cidades de Manacapuru, Moura e Novo Airão, no Amazonas, num raio de 100 a 300 quilômetros de Manaus.
A simulação ocorreu num momento de animosidade com a vizinha Venezuela, praticamente ao mesmo tempo em que o governo brasileiro decidiu retirar as credenciais dadas aos diplomatas do regime de Nicolás Maduro que atuam no Brasil.
A “guerra” na região amazônica ocorreu entre 8 e 22 de setembro. O valor gasto com a chamada Operação Amazônia, que incluiu o lançamento de mísseis com alcance de 80 quilômetros, foi obtido pela publicação carioca por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
Ainda segundo o jornal, simulações de conflito e treinamento de militares já haviam sido feitos outras vezes, mas em escala menor, sem o uso de todos esses equipamentos e numa articulação entre Exército, Marinha e Aeronáutica.
Projeto estratégico
Um dos equipamentos utilizados na ação foi o sistema Astros, com lançadores múltiplos de foguetes, e considerado um projeto estratégico para o Exército. A exemplo de outros, terá mais previsão de recursos no Orçamento de 2021. A proposta enviada ao Congresso prevê R$ 141,9 milhões para esses mísseis em 2021. Neste ano, a previsão é de R$ 120,7 milhões.
Segundo informação do Comando Militar da Amazônia, 20 foguetes foram disparados pela artilharia do Exército no dia 15, na altura do quilômetro 61 da rodovia AM-010. O objetivo foi “neutralizar uma base do Exército oponente”. O Exército diz que trabalha na elaboração de lançadores de foguetes com alcance de 300 quilômetros.
Em agosto, a publicação mostrou a mudança da estratégia do governo de Jair Bolsonaro para a atuação das Forças Armadas, com a previsão inédita de uma “rivalidade entre Estados” na esfera regional e uma associação entre essa “rivalidade” e a necessidade de ampliação do orçamento para a Defesa, que chegaria a 2% do PIB nacional.
A estratégia aparece em atualizações de documentos oficiais das Forças, as chamadas Política e Estratégia Nacional de Defesa, encaminhadas ao Congresso. Nos documentos, o governo Bolsonaro prevê pela primeira vez a ocorrência de “tensões e conflitos” em áreas vizinhas ao Brasil.
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