Ex-comandante da PM paulista diz que bolsonarismo ‘tenta destruir todos os valores da corporação’
Em entrevista, coronel Glauco Carvalho defendeu punição a Aleksander Lacerda, afastado pelo governador João Doria (PSDB)
Com o descontentamento das polícias militares pelo país, assim como das Forças Armadas durante a gestão do ex-presidente Lula, uma brecha acabou sendo aberta pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para que os homens e mulheres de farda expusessem suas opiniões fora das regras estabelecidas, o que tem levado a uma escalada de tensão sem precedentes no país, nos últimos anos.
De acordo com o ex-comandante da Polícia Militar de São Paulo, coronel Glauco Carvalho, chegou um momento em que essa insatisfação das forças de segurança “decantou” e o chefe do Executivo federal se tornou líder de uma causa.
Porém, de acordo com ele, em entrevista ao jornal Estado de S.Paulo, o bolsonarismo se aproveita dessa situação para instalar o caos e o clima de insubordinação nas corporações pelo país.
“O bolsonarismo se alastrou. Tenho amigos que se tornaram defensores do presidente. É preciso entender o que aconteceu. Não basta só criticar as Polícias Militares. Precisamos tirar as PMs desse buraco. E o bolsonarismo usa de todos os instrumentos para instalar o caos”, afirmou.
“Veja o Eduardo Bolsonaro. Ele usou o fato de PM ter o pior salário do Brasil e o uso de câmeras pelos policiais para que os PMs se insurjam contra o Doria. Ele usa um instrumento que vai mudar a PM em dez anos – o uso de câmeras – para criar clima de insubordinação. O bolsonarismo não tem institucionalidade, ele não tem limites, e tenta destruir todos os valores da instituição. É o que tem de mais indecente na vida pública do País”, criticou.
Punição
Nesta semana, o governador João Doria (PSDB) afastou o coronel Aleksander Lacerda, após o PM ter convocado “amigos” para as manifestações bolsonaristas do próximo 7 de setembro que vão acontecer em São Paulo. Além disso, criticou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e chamou Doria de “cepa indiana”.
Para Carvalho, apenas o afastamento do colega de farda não é o suficiente para resolver o caso na corporação paulista. “Ele é meu amigo e foi meu aluno no Curso Superior de Polícia. A despeito disso, fico com a lei e com os princípios de minha instituição. Ele tem de ser punido sob o ponto de vista administrativo e sob o ponto de vista penal militar”, afirmou.
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