Estatais com aval de Bolsonaro para privatização representam apenas 17% do patrimônio estatal

Uma das metas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do ministro da Economia, Paulo Guedes, para diminuir o impacto financeiros aos cofres público é a privatização de algumas das 200 estatais entre as diretamente controladas pela União e as subsidiárias.

De acordo com o jornal O Globo, dados de 2019 do Ministério da Economia apontam que as companhias públicas somaram R$ 711,4 bilhões em patrimônio líquido. 

Desse montante, 83% (ou aproximidamente R$ 590 bi) correspondem às empresas blindadas por Bolsonaro, a exemplo da Petrobras, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, além do BNDES. Já os demais negócios do governo federal, inclusive a Eletrobras, contabilizam R$ 118,2 bilhões – ou 17% do total.

Ainda conforme a publicação carioca, esse patrimônio que estaria livre para a venda é um número que pode variar. O balanço do Ministério da Economia não detalha quanto dos valores concentrados nas empresas cuja privatização foi vetada por Bolsonaro é referente às subsidiárias dessas companhias.

Esses negócios estão no plano de desestatização da equipe econômica e podem ser entregues ao setor privado sem aval do Congresso, graças a uma decisão do ano passado do Supremo Tribunal Federal (STF). Já a venda de uma empresa-mãe, como a Eletrobras, precisa passar pelo Legislativo.