“Estamos insatisfeitos como o campeonato brasileiro é organizado”, diz presidente do Bahia

Guilherme Bellintani é um dos líderes para a criação da Nova Liga Brasileira de Futebol


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redacao 28/06/2021 14:56 Política

Um dos responsáveis pelo movimento que cria a Liga Brasileira de Clubes, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, disse ao editor-chefe do Portal M! durante entrevista ao jornal A Tarde, que ele e outros dirigentes de times do país estão “insatisfeitos” com a forma como “o campeonato brasileiro é organizado” e que não deve criar um conflito entre os times e a CBF.

“Eu diria que pode criar um novo ciclo de relacionamentos. Se vai ter conflito ou não, vai depender muito mais da CBF do que propriamente dos clubes. Os clubes já se manifestaram várias vezes no sentido que a formação de uma liga de futebol prejudicaria o campeonato brasileiro. Não significa um rompimento com a CBF, mas significa uma evolução em termos de organização do campeonato”, ressaltou.

Bellintani disse ainda, que pretende seguir o exemplo de vários países do mundo que formaram suas ligas e modernizaram a gestão das competições.

“Os clubes se reuniram e decidiram isso. Em princípio, não haverá conflito. Os clubes não querem conflito e entendem que isso pode ser feito de forma harmoniosa e moderna. Mas a gente ainda está esperando que esse entendimento também seja por parte da CBF para que a gente consiga ter um avanço no futebol brasileiro equilibrado, moderno, e um futebol mais aberto, mais democrático, mais acessível, e também um futebol brasileiro com mais dinheiro e mais investimentos”, pontuou.

Reeleito em 2020 para mais três anos no comando da diretoria executiva do Bahia, Guilherme Bellintani, entre elogios e fortes críticas, avaliou ao M! a real situação do time.

“Mais do que fazer avaliação do time, a gente tem que fazer avaliação do clube. O time faz parte do clube. O Bahia vem desde 2013 num processo de mudança muito grande e eu estou dando a minha colaboração por essa mudança. O clube hoje é um clube muito mais organizado, maior, mais estruturado, com um centro de treinamento inaugurado recentemente, um dos mais modernos do Brasil”, ressaltou.

O gestor disse ainda que o Bahia vem se consolidando na série A do futebol brasileiro e conseguido disputar competições nacionais com um “nível de qualidade muito bom”.

“Mas tem muito que avançar. Tudo estava praticamente destruído alguns anos atrás e está num processo de reconstrução e eu me orgulho muito de fazer parte desse processo que é gradativo e tem que ser com os pés no chão mesmo. No futebol, se você quiser resultados grandes rápido demais você termina construindo algo que é frágil, que é sem solidez. E é isso que a gente não quer. O que a gente quer é fazer um processo sólido e, portanto, deve ser um processo longo de reconstrução no clube. Eu me orgulho muito de estar fazendo parte disso junto com várias outras pessoas que também compõem esse projeto”, pontuou.

Questionado sobre o andamento do processo de venda do antigo centro de treinamento, o Fazendão, o presidente disse que o conselho deliberativo do clube fará a análise para uma eventual aprovação da venda.

“O processo vai agora ao conselho deliberativo para aprovação no começo de julho para análise e eventual aprovação e depois para a assembleia geral. É um dos movimentos importantes que a gente faz para alocar o dinheiro, se for assim aprovado, alocar o recurso no pagamento de dívidas”, explicou.

Bellintani disse ainda que o Bahia tem mais de R$200 milhões de dívida acumulada, antes do período da intervenção, que resultou no processo de democratização.

“Dívidas que foram feitas de forma irresponsável e por um tempo em que o Bahia era gerido sem nenhum profissionalismo, e hoje, infelizmente, nós temos que vender o patrimônio do clube para pagar dívidas, especialmente as dívidas trabalhistas. Mas, por outro lado, o Bahia conseguiu construir o novo centro de treinamento sem precisar vender o anterior. Ou seja, conseguiu ter estrutura financeira para acumular patrimônio sem se desfazer do patrimônio anterior e isso é modernidade, isso é uma gestão eficiente e que quer um clube melhor”, finalizou.

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