Entre negação da ciência e sem surpresas, entidades e políticos repercutem discurso de Bolsonaro na ONU
Fala do presidente na Assembleia-Geral das Nações Unidas é alvo de críticas
O discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na Assembleia-Geral da ONU, nos Estados Unidos, nesta terça-feira (21), foi alvo de críticas de organizações internacionais ligadas ao meio ambiente e aos direitos humanos.
O mandatário, entre outras coisas, fez ataques à mídia, defendeu remédios e tratamentos sem eficácia contra a Covid-19 e deu declarações distorcidas sobre o combate ao desmatamento no Brasil.
A ONG Human Rights Watch afirmou que o presidente brasileiro “fechou os olhos para a ciência” e “não mencionou os quase 600 mil brasileiros mortos” devido ao coronavírus.
O Greenpeace Brasil, por sua vez, apontou que “declarações falsas, distorcidas ou negacionistas de Bolsonaro são sempre recorrentes em seus pronunciamentos públicos”.
A ONG Oxfam Brasil disse em nota que o presidente “gastou boa parte de seu malfadado discurso na ONU para vender um país que só existe em campanhas publicitárias oficiais”.
Entre os políticos, os julgamentos também foram em tom negativo. “Tudo como previsto. Poucos minutos de discurso na ONU e uma carga de mentiras, mistificações, obscurantismo e hipocrisia que poderia cobrir anos e anos. Mas este tempo de vergonha tem seus dias contados. Fora Bolsonaro”, escreveu Ciro Gomes (PDT).
“Essa foi, provavelmente, a maior sequência de mentiras em um discurso presidencial na ONU. O Brasil não aguenta mais”, disse Guilherme Boulos (PSOL).
Defesa
A deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP), por sua vez, reproduziu em seu Twitter um trecho da fala de Bolsonaro, em que ele diz “o Brasil mudou, e muito, depois que assumimos o governo em janeiro de 2019. Estamos há 2 anos e 8 meses sem qualquer caso concreto de corrupção”, e classificou o discurso do presidente como “fantástico.”
*Com informações do jornal Folha de S.Paulo.
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