Elinaldo diz que o Polo de Camaçari está perdendo espaço por falta de atenção do governo estadual

O prefeito de Camaçari, Antônio Elinaldo (União Brasil)  afirmou que o Polo de Camaçari está perdendo espaço por falta de atenção do governo estadual. Segundo ele, nos 16 anos de governo do PT, o Polo está sendo “sucateado”. Elinaldo foi o entrevistado, na manhã desta segunda-feira (8), do programa Nova Manhã, da rádio Nova Brasil FM (104,7 FM), comandado pelo editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra. 

“Durante 16 anos dos nossos adversários, o Polo está sendo sucateado e a Ford foi embora. O município está perdendo muito na geração de emprego e também com a arrecadação. Falta um braço forte, de um governador que vá para cima da União, que crie mecanismos para facilitar a atração de investimentos para o Estado, que mostre a potência da Bahia. Precisamos de uma bancada forte e colocar isso como prioridade”, afirmou.

Ainda segundo Elinaldo, Camaçari só avançou com investimentos quando o grupo político da oposição esteve à frente do governo do Estado. “O nosso grupo político foi que trouxe o Polo petroquímico para Camaçari. Na época, o nosso saudoso ACM trouxe o Polo Petroquímico e na época de César Borges, foi que a Ford veio para Camaçari, no qual Neto fez parte desse investimento vir para cá”, disse.

Segundo o prefeito de Camaçari, contar com o apoio do governo estadual é importante, sobretudo, porque existem pautas importantes para os municípios que não dependem apenas do poder municipal.

“Melhorar escolas, saúde, praças, iluminação, o município faz. Minha parte tenho feito, com investimento na cultura e educação, quando estou monitorando boa parte da cidade, faço minha parte. Agora, a segurança também depende de outros requisitos, que é mais estrutura para os policiais, melhor armamento, melhor estrutura nas delegacias, são pautas que o governador tem que tratar”, apontou.

Outro ponto destacado foi o transporte publico. Na avaliação de Elinaldo, “não adianta culpar os prefeitos” pela atual situação dos serviços. “Os transportes alternativos têm deixado as empresas de transporte público sem condições de custear suas despesas e não adianta ficar culpando os prefeitos. Agora, a União terá que entrar nessa discussão”.

De acordo com ele, são três as questões que me mais o preocupam e que serão o foco nessas eleições. “Estou focado que, nessas eleições, se coloquem senador, deputados estaduais e federais, governador e presidente que vistam a camisa dessas pautas: segurança pública, transporte público e desemprego”, afirmou.

“A questão da saúde, educação, social, infraestrutura local e esporte, os prefeitos vão tocando, mas tem pautas que dependem do Estado e da União”, completou.

Confira a entrevista na íntegra: