Deputado Pastor Isidório filho defende vacinação prioritária para profissionais do serviço social

O deputado Pastor Isidório Filho (Avante) apresentou na última sexta-feira (14), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), uma indicação solicitando ao governador Rui Costa (PT) a inclusão dos profissionais do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no grupo prioritário do cronograma de vacinação contra a Covid-19, independentemente da idade.

Segundo o parlamentar, a categoria é estratégica para atuar diante do aumento desigualdade social que o país enfrenta.

“São profissionais chave neste período pandêmico, pois cabe a eles estudarem a realidade social brasileira, operando diretamente nas soluções de curto, médio e longos prazos. Ou seja, estão sob risco majorado, uma vez que a população em vulnerabilidade e risco social tem lotado os Cras, Creas, Centros POPs de todo o Estado em busca de seus direitos elementares”, argumentou.

De acordo com o texto apresentado, o Brasil tem hoje, aproximadamente 200 mil profissionais de serviço social com registro nos 27 Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS). Na Bahia, são aproximadamente 30 mil assistentes sociais. Neste cenário de desigualdade social e números recordes de desempregados, os profissionais do setor estão enfrentando um aumento exponencial de trabalho.

Diante da falta de vacinas para imunização em massa contra a Covid-19, o poder público está escalonando quem deve receber a vacina primeiro.

“Portanto, estamos humildemente através desta indicação parlamentar solicitando que os(as) assistentes sociais na Bahia sejam uma prioridade nesta lista da vida. Afinal, os(as) assistentes sociais, analisam, elaboram, coordenam e executam planos, programas e projetos para viabilizar os direitos da população e seu acesso às políticas sociais, como a saúde, a educação, a habitação e a cultura. Em outras palavras, eles minimizam as ‘dores sociais’ deixadas pelo coronavírus e, por dever de ofício, precisam estar ao lado da população neste momento de alta transmissibilidade”, justificou.

O parlamentar ressalta ainda que considera todos os trabalhos honestos essenciais. Entretanto, diante de um número insuficiente de vacinas, ele defende o estabelecimento de critérios definidos antecipadamente para fazer chegar a vacina a quem mais se arrisca em prol da sociedade e da coletividade.