Deputado Capitão Alden se justifica e diz que cometeu equívoco ao usar o termo “prefeitura”

Alvo de uma representação no Conselho de Ética e Decoro da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), apresentada pela bancada de oposição da Casa, após declarar em live no Instagram, no último domingo (25), que a bancada de oposição receberá R$ 1,6 milhão da Prefeitura de Salvador, o deputado estadual Capitão Alden (PSL) se justificou.

Em nota enviada ao Portal M!, o parlamentar ressaltou surpresa em ser alvo da representação e destacou que na publicação, que havia feito em redes sociais sobre verbas a deputados opositores a ele, sua explicação foi equivocada apenas no momento que o usou o termo “prefeitura”.

“As palavras que deveriam ter sido utilizadas seriam ‘Governo do Estado’, pois ele estava se referindo às emendas impositivas que os deputados têm direito de indicar para viabilizar ações do mandato e para as prefeituras da capital e das outras 416 cidades da Bahia”, diz a nota.

Ainda em nota, Alden ressalta que, por ser um deputado da oposição ao Governo, não tem vantagens que os demais têm.

“Assim como não existem recursos federais por não ter um representante de deputado federal em sincronia com a Bahia. Ou seja, no vídeo gravado não houve a intenção de sugerir qualquer interpretação de propina ou qualquer situação do gênero”, ressaltou.

“Não houve em nenhum momento a intenção de denunciar qualquer situação. Até porque quando existe esta intenção, o parlamentar aciona os órgãos oficiais competentes, a exemplo, do escândalo dos respiradores que nunca chegaram”, completou.

O deputado estadual esclarece ainda que o ocorrido só reforça que ele continua sendo uma “voz solitária no deserto”, pois os deputados não demonstraram o devido empenho em analisar e votar suas mais de 370 proposições (projetos de lei, projetos de indicação, requerimentos entre outros).

“Mas, para politizar uma situação pontual, os deputados demonstram uma energia exagerada”. Capitão Alden ainda destacou que está sendo injustiçado, mal interpretado e colocado como alvo de uma situação inusitada, por ser um político crítico e “não fechar os olhos para atos do Governo do Estado e não se intimidar a pressões das mais diversas”.

“Ser um exército de um homem só não é fácil, mas se não tenho o apoio de meus pares, o povo será meu apoio necessário”, concluiu.