De olho em 2022, Bolsonaro migra para o centro e abandona direita radical

Entre auxiliares e integrantes do centrão, os movimentos recentes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), estão rendendo uma nova tese de que o chefe do Executivo largou o campo da direita radical e vem ocupando o espaço que diversos políticos vinham tentando preencher desde o início de 2018, do centro.

Conforme a coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, se ele permanecer nos próximos meses, ainda de acordo com as fontes, João Doria (PSDB-SP), Luciano Huck e Sergio Moro teriam muita dificuldade para chegar com força em 2022.

Com esse pensamento, aliados já começam a falar em Bolsonaro em 2023 com naturalidade. A tese tem sido bastante discutida no Palácio do Planalto com o objetivo de continuar incentivando os movimentos do presidente.

Do lado da oposição, a desconfiança em relação a um Bolsonaro mais moderado ainda permanece. “Basta ouvir os palavrões e destemperos de Bolsonaro para entender que, por baixo da moderação, está o verdadeiro Bolsonaro, extremista e agressivo”, afirmou o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).