Cúpula do BB tenta reajustar salário de R$ 68,7 mil do presidente

O Banco do Brasil tentou aumentar o salário do presidente da instituição, Fausto de Andrade Ribeiro, dos vice-presidentes e dos diretores, que recebem R$ 68.781,86, R$ 61.564 e R$ 52.177, respectivamente. A proposta de aumento salarial dos executivos do BB foi rejeitada durante a última Assembleia-Geral dos acionistas, realizada no dia 27 de abril deste ano.

Além do salário fixo e da remuneração variável, os executivos do BB ainda têm acesso a uma série de benefícios: auxílio-moradia mensal de R$ 1,8 mil; plano de saúde mensal de até R$ 10 mil; seguro de vida anual de R$ 9,1 mil; avaliação de saúde anual de até R$ 8,6 mil; e previdência complementar de R$ 5,2 mil mensais. 

Se os executivos do Banco do Brasil usarem toda a fatia a qual têm direito, a soma dos salários e dos penduricalhos pode passar de R$ 1,6 milhão por ano. Na última quarta-feira (11), o BB anunciou lucro líquido reajustado de R$ 6,6 bilhões no 1º trimestre de 2022, um recorde para o período. 

Após a notícia circular, a população reagiu de forma negativa nas redes sociais, sobre o lucro do banco divergir da situação vivida pela maioria dos brasileiros diante da alta da inflação e da vertiginosa subida do preço de insumos básicos. Em nota, o Banco do Brasil disse que, “desde 2016, não há reajuste salarial para o presidente do BB, os vice-presidentes e diretores”. “Os salários permaneceram os mesmos desde então”, afirmou.

Os integrantes da alta administração do BB têm salário maior do que os de outros bancos ligados ao governo. É o caso da Caixa – em que o vencimento do presidente da instituição financeira é de R$ 56.196 – e do Banco de Brasília (BRB), que paga R$ 55.382 mil.

*Com informações da coluna Grande Angular, do Metrópoles