Com reforma ministerial, Bolsonaro faz aceno ao Centrão e busca maior influência nos quartéis

Nesta segunda-feira (29), o presidente Jair Bolsonaro  (sem partido) promoveu a maior série de trocas de primeiro escalão em um único dia desde o início do governo.

Ao menos dois desses movimentos têm finalidade clara: aceno ao Centrão e aumento da influência junto aos quartéis militares.

O Centrão ficou com a Secretaria de Governo, que passará a ser comandada pela deputada federal Flávia Arruda (PL-DF), em substituição ao general Luiz Eduardo Ramos. Flávia é um nome do partido liderado por Valdemar da Costa Neto e tem o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Ao Blog de Andréia Sadi, do Portal G1, ela disse que atuará para diminuir as tensões entre o Planalto e o Legislativo.

Já outro movimento, a saída do general Fernando Azevedo e Silva do comando do Ministério da Defesa, foi recebido com preocupação por integrantes da ativa e da reserva das Forças Armadas. Eles avaliam que a manobra é mais do que uma simples troca para acomodação de espaços no primeiro escalão do governo.

Ao Blog do Camarotti,, um general da reserva enxergou o movimento que levou à demissão de Azevedo e Silva como um sinal do presidente Jair Bolsonaro de que deseja ter maior influência política nos quartéis.

* Com informações do Portal G1.