Ciro Gomes afirma que Barroso cometeu “erro grave” ao convidar Forças Armadas para comissão eleitoral
Pedetista disse que só em “repúblicas bananeiras” o Exército opina sobre o processo das eleições
O pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), afirmou nesta segunda-feira (13) que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, errou ao convidar as Forças Armadas para participar do processo eleitoral deste ano por meio da Comissão de Transparência Eleitoral (CTE), liderada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em entrevista a Renata Lo Prete, âncora do podcast “O Assunto”, do Portal G1, o pedetista afirmou que não cabe às Forças Armadas opinar sobre eleições.
“O que não é razoável é envolver militar no processo eleitoral. Erro grave do ministro Barroso, erro do ministro da Defesa [.]. De boa fé, ele cometeu um dos erros graves neste momento, convidar o Exército para entrar no processo eleitoral. Que isso?”, questionou Ciro.
Segundo o pedetista, caberia ao Exército apenas garantir a segurança no dia do pleito.
“Sob ordem da Justiça [eles podem participar]. Como sempre fizeram, sob ordem da Justiça, em determinados lugares, onde se pede muita atenção. Eles são ali o fator de ordem para que a eleição ocorra com tranquilidade. Eu estou falando de chamar o Exército para dar opinião sobre o processo eleitoral. Isso não tem nada a ver com as Forças Armadas. Isso é coisa de república de bananas”.
Diante das reiteradas desconfianças levantadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre as urnas eletrônicas, o convite às Forças Armadas foi feito por Barroso em agosto do ano passado, quando ele ainda presidia o TSE. Na última sexta-feira (10), o Ministério da Defesa enviou novos questionamentos ao TSE sobre a lisura do pleito. A Corte respondeu aos pontos citados, defendendo “paz e segurança” nas eleições.
A CNN Brasil procurou o ministro Barroso para comentar as declarações, mas ele disse que não vai se manifestar. O Ministério da Defesa ainda não respondeu.
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