Cappelli diz que quebra de confiança motivou intervenção na segurança do Distrito Federal
Interventor voltou a destacar o que classifica como “falhas operacionais” no esquema de segurança montado em Brasília
A intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal chega ao fim nesta terça-feira (31). Após 24 dias à frente das forças distritais de segurança, o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública nomeado interventor federal, Ricardo Cappelli, faz um balanço positivo das ações adotadas para, em suas palavras, restabelecer a disciplina e a hierarquia no setor.
Cappelli comentou algumas das principais conclusões do relatório que entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira (27), quando destacou que a entrega do documento não era “um ponto de chegada, mas sim um “ponto de partida” para subsidiar a continuidade das investigações sobre os ataques ao Palácio do Planalto, ao Congresso Nacional e à sede do STF, ocorridos em 8 de janeiro.
Cappelli voltou a destacar o que classifica como “falhas operacionais” no esquema de segurança montado e a dizer que o acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, havia se tornado uma “incubadora de planos contra a democracia brasileira”.
Recentemente, o interventor tem falado que o objetivo central da intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal era desmontar o acampamento montado em frente ao quartel-general do Exército em Brasília. No relatório sobre os ataques de 8 de janeiro, contudo, é apontado que, desde o fim de 2022, ocorreram algumas ações planejadas para desmobilizar o acampamento. Ele, no entanto, aponta que estas iniciativas foram “canceladas por fatores alheios às forças de segurança do Distrito Federal”.
“Nas três vezes em que se tentou intervir [no acampamento], o Exército sempre ponderou, alegando falta de condições de segurança e a possibilidade de haver algum conflito. Considerando as ponderações do Exército, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal adiou as operações”, disse Cappelli.
Diante deste cenário, ele afirmou que a necessidade da intervenção surgiu da “quebra de confiança interfederativa”.
“A intervenção não tem a ver com o desmonte do acampamento. A Constituição estabelece que quem garante a segurança no Distrito Federal, inclusive a segurança dos Poderes Constituídos, é o governo do Distrito Federal. Ficou claro que, no dia 8, o Distrito Federal não conseguiu cumprir com a sua missão constitucional. Houve uma quebra da confiança interfederativa e, por isso, se deu a intervenção”.
Cappeli destacou também, que o mais importante foi alcançar o desmonte do acampamento em frente ao QG do Exército sem “nenhum incidente”. “Mais de 1,2 mil pessoas foram conduzidas para a Polícia Federal, que lavrou os flagrantes. Parte dessas pessoas foi conduzida para unidades prisionais. Termos feito isso já na manhã do dia 9 foi muito importante, pois aquele acampamento era um símbolo, um atentado à democracia. Virou uma incubadora de planos contra a democracia brasileira. Considero muito simbólico termos desmontado o acampamento sem nenhum incidente e prender todos os que estavam compactuando com planos contra o Estado Democrático de Direito”, completou.
*Com informações da Agência Brasil
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