Capitão Alden aguarda posição de Bolsonaro para as eleições 2022: “Não tenho interesse de continuar no PSL”
Deputado Estadual disse ainda que a Assembleia Legislativa vota apenas projetos de interesse da base do governo
O deputado Estadual Capitão Alden (PSL) disse ao programa Política a Mesa, da TV Câmara, que não tem interesse em seguir no PSL, por conta da fusão com o DEM.
“Deixei de forma pública, desde a ruptura do presidente da República com o PSL, que eu poderia sair do partido, caso a construção se mantivesse, como ela está acontecendo. Não tenho interesse de continuar no PSL, principalmente por conta dos caminhos que o próprio PSL vêm tomando neste momento, no que tange a questão ideológica e decisões que estão sendo tomadas pela direção. Aguardo o momento que a Lei permite para que eu possa migrar para o partido que o presidente esteja filiado”, revelou.
Sobre as eleições de 2022, Alden afirmou que o governador Rui Costa (PT) tentar dificultar sua candidatura ao sugerir nomes da base da PM para tentar dividir votos.
“Existe uma manobra do governador do estado em tentar dificultar a minha vida, ele vai naturalmente sugerir nomes da base da PM para tentar dividir votos. É uma prática costumeira desse partido de dividir para conquistar”, acusou.
“Na contramão disso tudo tenho tentado fazer minhas alianças para obter sucesso na próxima candidatura. Hoje estou como deputado estadual e trabalho intensamente nessa condição e aguardo o direcionamento do presidente da República para saber qual o caminho que deveremos tomar. Tenho o desejo sim de disputar uma vaga na Câmara Federal. Poderia ajudar mais e melhor o presidente e sou preparado para tal”, disse.
“Entendo que a gente precisaria buscar uma unidade nas indicações nos pré-candidatos que representam a nossa categoria. Tivemos na ultima eleição mais de 330 mil votos oriundos dessa categoria que envolve policiais militares e bombeiros militares”, completou.
Suspenso de suas atividades pelo período de 30 dias, o parlamentar afirmou que as pautas apresentadas para votação na Assembleia Legislativa são de “interesses do Executivo”.
“Não estou decepcionado. Eu já tinha uma ideia do que iria enfrentar. Não é fácil mexer em uma estrutura que tem anos. Cada deputado representa um segmento da sociedade. Sempre busco trabalhar da melhor forma possível. O que não compreendo é que a gente não consiga avançar em algumas pautas que deveriam ser apresentadas por deputados. Vejo a Casa em ritmo de votações extensas, somente votando pautas do executivo”, ressaltou.
“Tenho mais de 400 projetos apresentados na Casa, assim como outros colegas, projetos esses importantes para a população baiana e não os vejo colocados para serem votados”, lamentou.
Segundo o parlamentar, existe uma desculpa de que parlamentares não poderiam apresentar projetos “que gerem custos para o Poder Executivo”.
“Um ou outro projeto que declaram dias estaduais, homenagens, moções… Durante muitos anos usaram a desculpa de que parlamentares não poderiam apresentar projetos que gerem custos para o Poder Executivo. Isso é uma inverdade. O STF tem mais de uma decisão e é súmula e entendimento que os deputados podem apresentar projetos de Lei que pode gerar custos ao Estado”, pontuou.
Ainda segundo o deputado, apenas projetos de interesse da base do governo são levados à votação.
“Você tem uma casa com 63 deputados com a maioria absoluta da base do Governo do Estado. Então é natural que a maioria indica os projetos de seus interesses. A Comissão de Constituição e Justiça, CCJ, é majoritariamente composta por deputados do governo. É muito simples, quem tem a maioria tem maior influência de indicação de projetos”, finalizou.
Confira entrevista:
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