Cacá diz ter sofrido ataques de aliados ao criticar gestão do PT baiano

Partido de sustentação dos governos Wagner e Rui Costa (ambos do PT) até o rompimento em abril,  o PP, além de ter o vice-governador, João Leão, esteve sempre à frente de secretarias, numa coparticipação da gestão.

No entanto, a sigla parece não assumir o ônus desses quase 16 anos de administraçao petista, com índices ruins na segurança, educação e saúde.

Pré-candidato ao Senado na chapa encabeçada por ACM Neto, o deputado federal Cacá Leão (PP) eximiu o partido de toda e qualquer responsabilidade sobre as áreas que são as mais sensíveis do governo petista.

“Sempre fiz críticas a coisas que achava que não estavam sendo bem conduzidas e sofri muitas vezes manifestação dos antigos aliados por agir dessa forma, no interior encontrava faixas contra mim com meu nome por causa dos meus posicionamentos críticos. Era atacado também por ter relação com o ex-prefeito ACM Neto”, disse Cacá em entrevista à CBN Salvador na manhã desta terça-feira (28).

Há que se dizer, no entanto, que apesar das eventuais críticas feitas por Cacá, muitas das vaias as quais o deputado se refere aconteceram após o parlamentar votar projetos que não tinham alinhamento com o governo Rui Costa.

Ainda sobre os índices negativos que colocam a Bahia na liderança de homicídios, o pepista diz que a violência chegou também às pequenas cidades. “Não sou eu que digo. São os dados, os números”, afirmou.