Bolsonaro volta a defender voto impresso e ironiza Barroso: “Dono do mundo”

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) insiste em mudar o sistema eleitoral atual ao defender um projeto que quer implementar o “voto auditável”.

Nesta quinta-feira (6), em mais uma de suas lives, Bolsonaro defendeu a impressão de uma cédula física após votação na urna eletrônica e criticou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, por ser contrário à proposta.

“‘Vai criar o caos’, diz o ministro Barroso sobre voto impresso. Acho que ele é dono do mundo, o Barroso. Só pode ser. O homem da verdade absoluta, não pode ser contestado. Estou preocupado, se Jesus Cristo baixar aqui na Terra, ele vai ser boy do ministro Barroso. Ninguém aceita mais esse voto que esta aí”, disse o presidente na sua live semanal.

Vale ressaltar que as urnas utilizadas nas eleições já  são auditáveis. Além disso, a segurança dos equipamentos é testada com regularidade.

“E digo mais: se o Parlamento brasileiro, por maioria qualificada, três quintos da Câmara e Senado, aprovar e promulgar, vai ter voto impresso em 2022 e ponto final. Não vou nem falar mais nada. Vai ter voto impresso, porque, se não tiver voto impresso, é sinal de que não vai ter eleição”, afirmou.

A segurança das urnas eletrônicas já foi constatada diversas vezes. Os dados principais são invioláveis e não podem ser infectados por vírus que roubem informações.

O TSE afirma que não há indícios de fraude em eleições desde 1996, quando as urnas foram adotas. Mesmo assim,  Bolsonaro insiste em mudar o esquema de votação.

* Com informações do Portal UOL.