Bolsonaro diz que País está “perto de uma ditadura” e pede ato no Rio sem cartazes e faixas
Ato na orla de Copacabana servirá para Bolsonaro se defender das investigações sobre a suposta tentativa de golpe de Estado
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o País está “perto de uma ditadura” e que o ato no Rio neste domingo (21), será em “defesa da democracia”. Em vídeo publicado nesta quinta-feira (18), o ex-chefe do Executivo pediu aos apoiadores que não levem faixas e cartazes na manifestação, mesma conduta que adotou no evento realizado em São Paulo, em fevereiro.
O ato na orla de Copacabana, que servirá para Bolsonaro se defender das investigações sobre a suposta tentativa de golpe de Estado, terá como novo elemento as críticas do empresário Elon Musk ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Sem citar o relatório divulgado nesta quarta-feira (17), por deputados republicanos da Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos sobre “suposta censura do governo brasileiro” a redes sociais, Bolsonaro afirmou que a proposta é fazer uma defesa da liberdade de expressão.
“Vamos fazer o nosso ato pacífico, em defesa da democracia. Sem cartazes, sem qualquer faixa. Vamos lá, fazer essa manifestação que, novamente, servirá para uma fotografia para o mundo e nós discutirmos aí, realmente, o nosso Estado Democrático de Direito”, afirmou o ex-presidente em um vídeo publicado pelo pastor evangélico Silas Malafaia, um dos organizadores da manifestação, no X.
Essa é a segunda convocação para manifestações de rua feitas por Bolsonaro desde que ele foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF), autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga o suposto envolvimento dele e de aliados em tentativa de golpe de Estado, após as eleições de 2022.
Também com apelos para que os apoiadores não levassem faixas “contra quem quer que seja”, Bolsonaro convocou os seus apoiadores para se reunir na Avenida Paulista, no dia 25 de fevereiro. Centenas de milhares de bolsonaristas atenderam ao chamado na ocasião. No ato, Bolsonaro minimizou as provas obtidas pela investigação da PF e defendeu anistia aos vândalos presos pelos atos do 8 de Janeiro.
Em atos anteriores convocados pelo ex-presidente, tornou-se comum o surgimento de faixas pedindo intervenção federal e atacando ministros do Supremo.
Aliados de Bolsonaro confirmam presença no ato no Rio
A manifestação convocada por Bolsonaro já tem a presença confirmada de parlamentares e governadores aliados do ex-presidente. Entre os políticos que estarão em Copacabana, estão o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), pré-candidato à prefeitura da capital fluminense.
Também são aguardados membros do clã Bolsonaro, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL), que recentemente se filiou ao partido do ex-presidente. Silas Malafaia, que fez um pronunciamento com ataques ao STF para os apoiadores do ex-presidente no ato realizado na Paulista, vai discursar novamente.
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