Bolsonaro abre debate da 76ª Assembleia Geral da ONU e é alvo de críticas nos EUA

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido), abre na manhã desta terça-feira (21) o discurso da 76ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova York.

O brasileiro chega ao evento pressionado por líderes internacionais por não ter se vacinado contra a covid-19. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fala em seguida.

Desde 1947, o representante do Brasil é encarregado de abrir oficialmente as falas dos líderes mundiais participantes. O avanço da imunização global, como saída para o fim da pandemia do coronavírus, será tema constante nos discursos.

Na volta do evento (semi) presencial, Bolsonaro é o único dos líderes do G20 (grupo das 19 principais economias do mundo e a União Europeia) presentes a dizer que não tomou e que não vai tomar a vacina contra a Covid-19 para ir ao encontro.

Ao não se vacinar, Bolsonaro destoa dos chefes de Estado do restante do mundo e coloca em xeque a estratégia do Itamaraty de vender uma agenda positiva no evento e reverter o desgaste internacional do Brasil.

O presidente brasileiro, alvo de protestos nas ruas dos Estados Unidos, deve mencionar sobre a imunização da população, além de falar sobre o auxílio emergencial e outras medidas econômicas do período.

É esperado também que ele se pronuncie sobre questões ambientais que prejudicaram a imagem do país no exterior.

Os discursos continuam na quarta-feira (22), nos dois períodos, seguidos de plenárias. Ao longo da Assembleia, os líderes seguem ainda uma agenda de encontros paralelos. O evento prossegue até o dia 27 de setembro.