Aras diz que Lava Jato só ‘mudou de nome’ após dissolver força-tarefa
Primeiros trabalhos da operação tiveram início em 2014
Após articular a dissolução do grupo que atuava na Lava Jato no Paraná desde 2014, o procurador-geral da República, Augusto Aras, classificou a medida como uma mudança de nome.
“Quem disse que foi posto fim à Lava-Jato? Isso não é verdade. A verdade é que os Gaecos institucionalizam as atividades das forças-tarefas, que não tinham nenhuma institucionalidade. As forças-tarefas continuam no modelo institucional de Lava Jato, onde os membros são os mesmos, com garantias, inclusive, de mandato de biênio, onde existem projetos de início, meio e fim”, disse Aras, ao deixar a sessão de abertura dos trabalhos do Congresso Nacional, na última quarta-feira (3).
Os Gaecos são referências em combate ao crime organizado nos Ministérios Públicos estaduais e foram criados em 2013. Procuradores, no entanto, afirmam que sem a exclusividade que era proporcionada pelas forças-tarefas, se perde capacidade de investigação, ainda mais em casos complexos como a Lava Jato.
“Apenas se trocou o nome de uma força-tarefa para o Gaeco, que absorve a força-tarefa. Ou seja, tudo continua igual”, disse Aras, referindo-se não só a Curitiba como também ao Rio de Janeiro.
Em 2020, Aras manteve uma troca pública de críticas com procuradores da operação e chegou a afirmar em um evento virtual que era necessário que “o lavajatismo” não perdurasse no país. O procurador-geral disse que, apenas em Curitiba, há 35 cargos comissionados ocupados por indicados pelos procuradores.
“Só isso revela que Curitiba, sozinha, com 35 servidores, procuradores e toda uma expertise, materiais e perícias mantem não só o que já tinha antes, como acresceu a sua capacidade de trabalho”, argumentou Aras.
*Com informações do jornal Folha de S.Paulo.
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