Após debandada na Economia, aliados preveem saída de Paulo Guedes do governo
Se a PEC dos Precatórios for aprovada do jeito que foi elaborada, será a gota d’água, segundo interlocutores
O ministro da Economia, segundo interlocutores, não ficou surpreso com a debandada no órgão, embora seu entorno garanta que ele tentou, até o último instante, demover os auxiliares da ideia e tentar ainda uma última cartada no texto da PEC dos Precatórios.
De acordo fontes ligadas ao ministro, caso a PEC seja aprovada da maneira como foi elaborada – pela ala política com aval da cúpula do Congresso -, Guedes não deverá terminar o governo à frente da pasta.
Pessoas próximas ao economista o aconselham a salvar a sua biografia e deixar claro os princípios que defende. O ministro vem sendo aconselhado a deixar claro que a responsabilidade pelas dificuldades encontradas pelos autoproclamados liberais, em Brasília, se deve ao apetite da política pelo Orçamento e à falta de respeito pelas regras fiscais.
Outra questão que dificultaria a permanência de Guedes no governo é que ele tem se sentido cansado do universo de Brasília, em especial após a revelação de sua offshore.
O debate perdido sobre o financiamento para o Auxlílo Brasil, novo programa social, teria reforçado esse sentimento de falta de condições de administrar a economia dentro do ideário que ele defende.
Em linhas gerais, a percepção é de que nas áreas de infraestrutura e até mesmo na de privatizações algo foi possível avançar, ainda que muito menos do idealizado.
Mas Guedes vinha tratando nos bastidores da questão fiscal e em especial da regra do teto de gastos como uma espécie de “linha vermelha” e “última trincheira”, segundo um interlocutor.
Assim, na avaliação destes aliados, a derrota pode ter sido a gota d’água para o fechamento do ciclo de Guedes no governo Bolsonaro.
* Com informações da CNN Brasil.
Leia também:
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