Ala política do governo defende que programa volte ao nome original e não mais Renda Cidadã

A ala política do governo Bolsonaro acredita que será difícil definir uma fonte de financiamento para o Renda Brasil antes do pleito de novembro.

Parlamentares têm dito ao governo que a criação de um novo imposto dos moldes da antiga CPMF, como propõe o governo, não tem apoio em ano eleitoral. Tampouco, como já avaliou Rodrigo Maia, presidente da Câmara, tirar recursos da Educação, pelo Fundeb, para financiar o Renda Brasil.

Segundo informações do Blog da Andreia Sadi, na última quarta-feira (30), a ala política do governo defendeu que o programa volte ao nome original, Renda Brasil, e não mais Renda Cidadã, como chegou a ser anunciado pelo relator do Orçamento de 2021, senador Marcio Bittar.

Assessores presidenciais defendem também que, já que não há um consenso a respeito da fonte de financiamento do programa, a definição fique em aberto pelo menos até o fim do pleito de 2020.
Após reunião entre líderes, parlamentares avaliam que o governo está convencido a recuar da proposta de recursos do Fundeb para o Renda Brasil, assim como Paulo Guedes já fez em relação aos precatórios.