“A retomada econômica do Brasil será o maior desafio de 2023”, afirma Cacá Leão
Pré-candidato ao Senado diz que a política de preços da Petrobras deve ser rediscutida
Após os dois anos de pandemia da Covid-19, a alta nos preços dos combustíveis fez a inflação do país aumentar novamente. O pré-candidato a senador, deputado federal Cacá Leão (PP), apontou a política de preços da Petrobras como um dos maiores desafios do Brasil, em 2023. A fala dele aconteceu durante entrevista com o editor chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, ao jornal A Tarde.
“A retomada econômica do Brasil será o maior desafio de 2023. A gente vive hoje um momento muito difícil, principalmente com essa questão que tem tomado conta dos noticiários, que é a discussão dos preços dos combustíveis. Eu acho que a gente vai precisar urgentemente fazer uma rediscussão da política de preços da Petrobras. A gente precisa entrar diretamente nessa discussão do preço dos combustíveis, que já está sendo feita agora, mas precisa ser feita é tomada uma decisão em definitivo de realmente uma rediscussão na política de preços da Petrobras”, disse Cacá.
O progressista apontou também temas importantes que devem ser tratados na capital federal,como o aumento da pobreza e a inflação sobre os alimentos básicos no país. “A gente precisa fazer uma discussão econômica como um todo, muitas vezes a gente em Brasília acaba perdendo muito tempo discutindo as políticas de mercado, quando na verdade o problema do cidadão está no supermercado. A dificuldade de conseguir comprar comida, de conseguir se alimentar”, lamentou.
“A gente tem visto crescer os números das pessoas que ultrapassam a linha da pobreza, praticamente todos os meses esses números são renovados e ampliados. Precisa-se fazer uma discussão muito forte na geração de emprego e de renda para o povo do Brasil, que é o maior programa social que possa existir. Então, a gente vai precisar fazer nesse novo momento, findando o processo eleitoral, deixando de lado a disputa e a polarização, um grande pacto de união para resolver e resgatar a saúde fiscal do nosso país”, acrescentou Leão.
Aos olhos do deputado, assim como o próximo presidente da República, o governador da Bahia tem como desafio estruturar o estado a partir da taxa de desempregados que registrou alta de 17,6% no primeiro trimestre deste ano, sendo que no cenário nacional o indicativo de desocupados foi de 11,1%.
“Hoje, a gente tem um estado que é campeão no número de desempregados em todo o Brasil, a gente tem os maiores índices de violência de todo o país. Então, a Bahia vai precisar, o próximo governador vai precisar chamar para si essa responsabilidade, buscar atrair novos investimentos no Brasil e no mundo, gerar emprego, gerar renda, também fazer uma discussão muito forte nessa questão de segurança pública, uma valorização dos profissionais de segurança, fazer um novo concurso para que a gente tenha um número maior de policiais militares, de policiais civis, de profissionais da segurança pública como um todo, que acabou retroagindo esse número de pessoas, de profissionais que vivem e trabalham hoje na segurança pública”, pontuou.
“Então, são grandes os desafios do próximo governador da Bahia, mas eu acredito muito na capacidade do meu pré-candidato a governador de resolver esses problemas”, acrescentou.
Questionado sobre o excesso de medidas provisórias enviadas pelo Planalto para o Congresso, o deputado federal disse que as manobras são comuns nos governos federais e que é um instrumento constitucional mais rápido.
“Isso é praxe de todos os governos. A medida provisória é um instrumento constitucional que a partir do momento da sua publicação, ela acaba tendo efeito de lei de imediato. Então, os governos acabam se utilizando muito disso para que se consiga fazer as coisas andarem mais rápido. E com a questão da pandemia, acabou ainda atrapalhando muito essa discussão, porque as medidas provisórias são discutidas em conjunto na Câmara e no Senado, e com o formato híbrido do funcionamento das duas casas, elas estão sendo discutidas de forma separada, o que acaba atrasando, inclusive, a sua tramitação”, explicou.
Sobre as reformas que o Brasil necessita, o pré-candidato ao Senado da Bahia pela chapa de ACM Neto (União Brasil), pré-candidato a governador do estado, a que deve ter mais urgência é a tributária, que acabou ficando de lado por conta da corrida eleitoral.
“Até que a gente tem aprovado e conseguimos aprovar ao longo desses últimos anos diversas reformas, mas eu acho que a gente precisa fazer, precisa encampar uma reforma tributária de verdade, acaba-se ficando nessa discussão do toma lá dá cá de Câmara e Senado, estica e puxa de paternidade de quem é o autor, de qual é a casa que vai fazer a revisão, e no final a gente acabou sendo atropelado pelo período eleitoral. Mas com certeza a reforma mais importante que está em discussão e que precisa ser finalizada é uma reformulação da carga tributária do Brasil, o povo brasileiro não aguenta mais pagar essa quantidade de impostos”, disse.
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