“A pior agressão é a psicológica”, afirma a vereadora Ireuda Silva sobre violência contra a mulher

As denúncias de  casos de violência contra a mulher, no Disque 180, registraram aumento de 40% desde o início da pandemia da Covid-19 e do distanciamento social. Diante desse cenário, a vereadora e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Câmara de Vereadores de Salvador, Ireuda Silva (Republicanos), afirmou que a violência psicológica é um dos piores ataques à liberdade da mulher.

“A pior agressão é a psicológica,  algo que destrói e adoece a mulher. Muitas vezes, a família está dentro de casa e não percebe que a mulher está doente”, afirmou a vereadora, nesta quarta-feira (15), durante entrevista em live com o editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra.

Ao estabelecer a humilhação psicológica como “pior tipo de agressão”, Ireuda discorreu sobre os casos de violência estabelecidos pela Lei Maria da Penha – física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. Para a presidente da comissão, é a partir da agressão psicológica que surgem outros ataques, como os físicos e o estupro.

Ireuda também alertou para a violência econômica, prevista na lei com o nome de “patrimonial”. “É quando a mulher é julgada financeiramente, enquanto o homem se impõe, não permitindo que ela tome conta da própria vida”, esclareceu.   

Como denunciar
Além da Central de Atendimento à Mulher, que disponibiliza o serviço gratuito do Disque 180, do governo federal, as mulheres vítimas de agressão podem denunciar à Defensoria Pública, Polícia Militar, pelo Disque 190, e à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM), na unidade de Brotas, pelos telefones 71-31167000 / 7003, ou de Periperi, pelos telefones 71-31178217 / 8205.