Veja as dez maiores altas e baixas da Bolsa brasileira em 2021
Embraer, Braskem e Positivo ocupam as primeiras posições de altas; empresas do e-commerce sofreram queda.
Em um ano ainda marcado pela pandemia, a Bolsa Brasileira acumulou, no ano que termina nesta sexta-feira (31), um tombo de mais de 11%. Aferida pelo Ibovespa, o cenário teve papel se saindo muito bem e outros amargando desvalorizações muito mais intensas. Confira a seguir as ações que tiveram altas e baixas.
Em alta
A primeira foi a Embraer com +180%. Depois de ter um dos piores desempenhos de 2020 na B3, com o choque da Covid, que colocou os aviões no chão, e com a Boeing desistindo de uma joint venture com a organização brasileira, a Embraer deu a volta por cima. As encomendas de aeronaves comerciais voltaram, e a companhia entrou em peso no nicho de carros voadores com a EVE.
Logo atrás a Ferbasa subiu +157%. Desconhecida do grande público, a Ferbasa é a maior fabricante de ferroligas do Brasil e única produtora integrada de ferrocromo das Américas. A companhia melhorou substancialmente seu balanço em 2021, com a combinação da valorização dos seus produtos, câmbio favorável (ela é exportadora) e aumento no volume de vendas.
A Braskem pegou o ritmo e despontou +144%. A petroquímica foi favorecida pela alta do dólar e pela definição sobre como Petrobras e Novonor (ex-Odebrecht) sairão do seu controle.
Na sequência de altas, a Positivo subiu +113%. A fabricante de equipamentos eletrônicos soube se adaptar à menor demanda dos consumidores finais por computadores e celulares no segundo ano da pandemia, crescendo as vendas para o setor público (como urnas eletrônicas e tablets escolares) e para empresas que estão reabrindo seus escritórios.
Já a Unipar teve +101%. A companhia foi favorecida pelo chamado “superciclo da petroquímica”, se beneficiando da disparada dos preços da soda cáustica e do PVC, seus principais produtos. Com isso, foi uma das melhores pagadoras de dividendos da Bolsa.
Technos: +78%. No passado recente, a marca de relógios chegou perto de sucumbir à concorrência chinesa e ao advento do smartwatch. Mas a companhia se reestruturou, entrou no mercado de relógios inteligentes e voltou a cair na graça dos investidores.
SLC Agrícola: +67%. A produtora de grãos foi beneficiada pela alta dos preços da soja e do milho e pela desvalorização do real (ela é sobretudo exportadora). A fusão com a Terra Santa Agro também foi bem avaliada pelos investidores.
Ainda na lista de alta, a JBS marcou +65%. Tanto ela como a Marfrig se beneficiaram da forte demanda por carne bovina na retomada econômica dos EUA, de onde vem parte importante da receita das duas. Ao mesmo tempo, foram pouco impactadas pelo embargo chinês à carne brasileira em 2021.
A Ambipar e a Taurus tiveram +59%. A Ambipar estreou na Bolsa em 2020, a empresa de gestão de ambiental empreendeu uma agenda intensa de aquisições no exterior. Já a fabricante de armas Taurus foi beneficiada pelo dólar alto e pela demanda aquecida por armas nos EUA, conseguindo bater recorde de produção e entregando lucro de R$ 428,1 milhões no ano até o terceiro trimestre.
Baixas
Nas piores ações do ano, os motivos foram mais setoriais, com os investidores punindo empresas de tecnologia, e-commerce, varejo e construtoras. No e-commerce, um fator “micro” é a força da Shopee, que está mirando tíquetes mais elevados e passando a competir com players como Magalu. Além disso, a competição de Mercado Livre e Amazon está cada vez mais forte. No “macro”, o que pesa é a inflação e a mudança da cesta de compras.
A alta de juros também impôs um freio ao setor de construção, enquanto empresas de componente tecnológico foram, em geral, reavaliadas para baixo pelos investidores. O Pão de Açúcar aparece no ranking por uma questão técnica: a cisão do Assaí provocou uma correção natural dos seus papéis em março. Desde então, as ações recuaram apenas cerca de 9%.
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