“Tivemos em 2021 um crescimento de 32% em Salvador e 17% na Bahia”, afirma presidente da Ademi-BA

Cláudio Cunha diz que tendência de crescimento deve se manter no mercado imobiliário


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redacao 30/05/2022 09:39 Negócios

Mesmo com as dificuldades trazidas pela pandemia, muita gente conseguiu adquirir o seu imóvel. Segundo o presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), Cláudio Cunha, 2021 foi um bom ano para o mercado imobiliário, que registrou um aumento de 32% nas vendas, em Salvador, e 17% no estado da Bahia, como um todo.

De acordo com Cláudio, antes de melhorar, o início da crise sanitária trouxe insegurança e incerteza para o setor. Para que o cenário fosse revertido, foi preciso estudar formas de se reinventar. “Os seis primeiros meses foram realmente meses de muita inquietação e muita preocupação. Nossa entidade (Ademi), junto com seus associados, procurou nesse momento pesquisar sobre a pandemia, o que estava sendo feito no mundo, de que forma as empresas também estavam se comportando, principalmente as empresas de construção civil e mercado imobiliário pelo mundo”, afirmou em entrevista para o colunista do A Tarde e editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra.

Cláudio conta que o principal investimento feito pelo mercado imobiliário naquele período foi em pesquisas para conhecer o modo de vida das pessoas na pandemia, suas preferências e dores. Um verdadeiro estudo sobre o significado de “morar”.

“Saber como estava o comportamento das pessoas, de que forma elas estavam vivenciando aquele momento de isolamento social, de reclusão, dentro dos seus imóveis. E aí sim pudemos, a partir dali, entender o novo significado do morar, aquilo que era importante para todos que estavam dentro de suas casas, de seus imóveis, e o que é que eles ansiavam naquele momento que poderia perdurar depois com a nova pesquisa que nós fizemos, porque as pessoas realmente ainda consideram imprescindível para se ter no imóvel”, explica.

E deu certo. Com os resultados, foi possível readequar as estratégias de vendas e conquistar o cliente. A diferença já pôde ser percebida ainda em 2020, ano crítico da pandemia. “Passamos a fazer o nosso dever de casa, reinvestimos internamente nas nossas empresas, passando para elas todos os resultados dessas pesquisas, inclusive multidisciplinares. E isso serviu de guia para que a gente pudesse adequar os nossos empreendimentos que estavam em lançamento, em comercialização, e que servissem de parâmetro para os novos lançamentos. O que foi feito e que vimos aí um início de recuperação já no segundo semestre do ano de 2020”, afirma.
 
Segundo Cláudio, a tendência é de que os bons números conquistados em 2020 se mantenham, impulsionados, principalmente, por vendas de imóveis grandes e localizados em regiões abertas, o que reflete a vontade do cliente em estar mais perto da família e da natureza, surgida após a pandemia.

“Essa tendência do mercado aquecido se mantém. Nós tivemos sim um ano de 2020, como eu disse, no segundo semestre bom; um ano de 2021 excelente, com um crescimento em Salvador de 32% e no estado da Bahia de 17%. Tivemos determinadas regiões que se destacaram, como o Litoral Norte, algumas cidades do interior, da Chapada Diamantina. Isso também traduzindo aquele momento que todos nós estávamos passando, em que queríamos buscar um convívio maior, mais espaço para nossos filhos, mais espaço para nossos pets, mais espaço também para que a gente pudesse desenvolver nossas atividades com o advento do home office, com o apoio imprescindível da tecnologia”, observa.

Ainda de acordo com Cláudio, além dos clientes baianos, houve também quem saísse de outros estados para morar na Bahia, algo possibilitado pelo maior uso da tecnologia e da adoção contínua do home-office. “Isso fez com que o mercado tivesse uma grande movimentação. Inclusive, com pessoas que moravam em outro estado e passaram a morar no estado da Bahia, principalmente na cidade de Salvador e na nossa região metropolitana, fazendo assim com que o mercado imobiliário tivesse também um crescimento nesse segmento de vendas”, ressalta.

 Prêmio Ademi 

Ainda na entrevista, Cláudio Cunha falou sobre o 25º Prêmio Ademi, que acontece na próxima quinta-feira, 2. Para ele, a premiação é importante para expor resultados e compartilhar as estratégias de um setor que é fundamental para a geração de emprego e renda.

“São 27 anos que o Prêmio Ademi foi criado, tivemos dois anos sem poder realizar por conta também da pandemia. E ele vem coroar tudo que foi feito por nossas empresas, por nossos associados, seja nos seus lançamentos imobiliários, seja no trabalho das empresas que disputam como empresa do ano, como empresa revelação, habitação de interesse social, lançamentos imobiliários, bem como também todos que fazem parte do mercado, com as imobiliárias, os escritórios de advocacia, agência de publicidade, os fornecedores, e os veículos de comunicação”, diz. 

“Nós sabemos que o mercado imobiliário é um dos maiores geradores de emprego, e um dos maiores geradores de renda e de arrecadação para o poder público, principalmente nos municípios do nosso estado. A gente quer mostrar agora exatamente os benefícios que o mercado faz ao transformar a vida das pessoas e as cidades onde nós fazemos os nossos empreendimentos”, completou.

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