Só para alugar e sem preocupações: empresa faz investimento bilionário em apartamentos em São Paulo

Quem tem de pagar todo o mês pelo menos as contas de água, luz, internet e condomínio, sabe a dor de cabeça que é para quitar todos esses débitos, principalmente agora que muitos tiveram a renda reduzida em virtude da pandemia de Covid-19.

Porém, a empresa Vila 11, em São Paulo, surgiu com uma proposta na qual o usuário não precisa se preocupar com nada disso, assim como pensar na manutenção: além de já vir tudo em um pacote, que é pago mensalmente, o morador, caso uma lâmpada venha a queimar, basta chamar a administração do condomínio que fará a reposição.

O primeiro empreendimento no gênero, voltado exclusivamente para o aluguel de apartamentos, será inaugurado na capital paulista no mês quem, na Vila Madalena. Próximo ao metrô, o imóvel tem opções de de 32 a 66 metros quadrados e o custo entre R$ 3.500 e R$ 3.800 reais (sem contar as outras despesas).

Além do prédio prestes a inaugurar, tem outros três já em construção nos bairros de Pinheiros, Paraíso e Bela Vista, e mais seis projetos em fase de desenvolvimento.

A empresa tem R$ 1 bilhão iniciais para investir no projeto, e já usou 60% do dinheiro. No modelo de negócio, a empresa compra o terreno, constrói o prédio e faz a administração do aluguel dos apartamentos.

A expectativa é chegar a 15 a 20 prédios na cidade e ter 3.000 apartamentos para alugar no prazo de cinco anos. A cada ano, a Vila 11 espera comprar de três a quatro ativos, que devem se tornar prédios após três anos.

A Vila 11 é do fundo de investimento privado Evergreen, que já tem projetos do tipo em outros países como Estados Unidos, Reio Unidos, Austrália e Holanda. No Brasil, o fundo é dono da empresa de armazenamento Goodstorge. O projeto da Vila 11 está em gestação desde 2017, quando a companhia começou a aquisição de terrenos pela cidade.

A premissa que guia a Vila 11 é de que muitas vezes vale mais a pena alugar do que comprar um imóvel para moradia. Um dos argumentos é que, com os juros do financiamento, muitas vezes o imóvel sai pelo triplo do valor inicial.

*Com informações da revista Exame.