Reunião em Brasília debate desestatização da Codeba

Uma reunião em Brasília, nesta quarta-feira (20), debateu o processo de desestatização dos três portos baianos pertencentes a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) – Salvador, Aratu/Candeias e Ilhéus. De acordo com a entidade, os equipamentos movimentaram, nos primeiros meses de 2022, mais de 3 milhões de toneladas.

Na ocasião, foram apresentados o cronograma do projeto,  diagnósticos das atividades do porto e respcetivas avaliações. A  desestatização da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) será usada como referência para a elaboração de todo o projeto pelo Governo Federal.

Participaram do encontro, entre outros, o Ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio Cunha Filho, e o diretor-presidente da Codeba, Carlos Autran Amaral.

A expectativa é a de que a previsão de edital e leilão ocorram no quatro trimestre de 2023. Já a assinatura de contrato deve acontecer no primeiro trimestre de 2024.

“Estamos muito otimistas e confiantes com esse projeto de desestatização, que hoje se inicia. O aprendizado absorvido pelo Governo Federal e BNDES na condução do bem sucedido processo da Companhia das Docas do Espírito Santo (CODESA), a primeira desestatização portuária do Programa Nacional de Desestatização”, afirma.

E completa: “bem como as agendas em andamento com a Autoridade Portuária de Santos (SPA), com o Porto de Itajaí (SC) e com o Porto de São Sebastião (SP) inspiram essa confiança no nosso processo, apesar da complexidade que o caso da CODEBA traz, considerando que a Companhia administra três importantes portos no estado da Bahia – Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus”, completa Amaral.

Conforme o Ministério da Infraestrutura, a concessão dos três portos baianos s têm um papel estratégico para a infraestrutura do país.

Segundo balanço da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a Companhia registrou crescimento percentual de 15,92%, em relação a 2020, na movimentação de cargas, o segundo maior entre os portos públicos.