Presidente da Fenafisco defende reforma tributária no Brasil: “Os pobres pagam mais impostos”
Charles Alcantara falou ainda sobre o Congresso Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Conafisco), que está acontecendo até quarta-feira, em Costa do Sauípe
A Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco) realiza a 19ª edição do Congresso Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Conafisco), em parceria com o Sindicato dos Servidores da Fazenda do Estado da Bahia (Sindsefaz). O evento que começou neste domingo (6) e encerra nesta quarta-feira (9), está sendo realizado no complexo hoteleiro de Costa do Sauípe, onde reúne cerca de mil fiscais de todo o Brasil, sendo mais de 100 da Bahia.
Em entrevista nesta segunda-feira (7) com o editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, no programa Nova Manhã, da rádio Nova Brasil FM, o presidente da Fenafisco, Charles Alcantara, falou sobre a importância do congresso nos momentos atuais do país.
“O tema da tributação e reforma tributária dos impostos é um quesito central e decisivo. É preciso que haja uma reforma tributária no país, de modo que tenha uma redução da tributação sobre o consumo que sobrecarrega os mais pobres e os assalariados. No Brasil, é importante dizer que, quem paga mais imposto é o pobre e quem vive de salário. Os magnatas, aqueles proprietários de grandes fortunas e de altas rendas, pagam muito pouco ou então não paga nenhum imposto no país”, destacou Charles.
No encontro, os trabalhadores do fisco vão debater temas como a possibilidade de reforma do sistema tributário, os desafios da fiscalização, sonegação fiscal, a defesa da administração tributária e da justiça social e do Brasil.
Para o presidente da Fenafisco, o formato ideal de uma mudança no sistema tributário no país seria a redução de carga de impostos para a classe mais pobre.
“A Fenafisco tem defendido umas das formuladoras dos estudos da reforma tributária solidária que nós lançamos no ano de 2018, e que temos oferecido a sociedade brasileira como alternativa. Nesses estudos, propomos uma redução da carga dos impostos de consumo, na qual essa redução deve ser compensada pelo aumento da tributação da renda e do grande patrimônio. Se formos analisar, no Brasil, quem possui um carro popular paga IPVA, e quem tem carros de luxo, não paga nada.”
Questionado sobre os impostos presssionados pelo custo da máquina do estado, o que acaba inviabilizando possíveis mudanças tributárias, Charles Alcantara afirmou que o sistema tributário no país é injusto devido não levar em conta a capacidade contributiva de cada indivíduo na sociedade.
“A carga tributária é alta para os pobres, para os magnatas [ricos] são muito baixas, o que se torna injusto. A carga tributária brasileira não valoriza e não leva em conta o que é mais importante na hora de tributar essas pessoas. Temos um elemento chamado capacidade contributiva, e as pessoas no momento da tributação devem observar e atenderem essa capacidade. O sistema tributário brasileiro é injusto por isso, porque não leva em conta essa variável, é preciso ajustar e mudar a composição da carga tributária”, finalizou.
*Confira a entrevista na íntegra:
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