Nizan Guanaes afirma que é necessário um novo “olhar” para transformar Salvador numa cidade turística durante o ano todo

O publicitário baiano, Nizan Guanaes, foi um dos palestrantes da Expo Retomada Salvador, realizada nesta quarta-feira (11), no Centro de Convenções Salvador.

Analisando o futuro turístico da capital baiana, Nizan, que participou do evento de forma remota, afirmou que Salvador tem que garantir ao turista de negócios o prazer de curtir as belezas naturais da cidade com mais qualidade de vida.

“Passei praticamente quase que um mês na Bahia, porque fiz home office em Trancoso. Essa modalidade pode trazer um enorme benefício para a cidade. A transformação do mundo on-line vai favorecer os locais com mais qualidade de vida”, afirmou.

O publicitário também disse que Salvador pode se tornar mais atrativa com a criação de equipamentos, sobretudo, visando buscar o turista acima dos 50 anos, que tem mais tempo, quer aprender e ter mais qualidade de vida. 

Ele acredita que a próxima gestão possa ter um olhar diferente projetando Salvador para novas oportunidades e novos negócios, como esportes em ambientes abertos, além de “vender” a cidade como um local turístico de segurança sanitária.

“Nós vamos ter que olhar para as coisas que não olharíamos. Temos praia, ar livre e verão o ano inteiro. A Baía de Todos-os-Santos tem naturalmente o isolamento social e gera um outro impacto. Salvador é uma cidade global e concorre com Lisboa, Miami… É hora de ver uma série de coisas e lançar um olhar transformador para outras coisas. Transformar Salvador como a cidade da saúde, dos eventos esportivos abertos, ser por exemplo, a cidade das noivas, com tantas igrejas existentes”, pontuou.

Nizan Guanaes também disse que aposta em micromercados, “que trazem mais engajamento, como games, vinhos, e uma série de paixões divididas que darão à cidade, no ano inteiro, um conjunto enorme de frutos”, além do turismo de conhecimento “em que as pessoas estão viajando para se reciclar”.

Para o publicitário, outra possibilidade de negócios é promover um “ciclo baianos mundiais que possam se reunir uma vez por ano, para pensarem a cidade e o que eles podem articular, para trabalhar no mundo, fazendo mais por Salvador, além de atrair os grandes admiradores pela cidade”, finalizou.