Natal 2022 é visto como sinal de esperança para setores econômicos após dois anos de crise da Covid-19

O ano de 2022 chegou ao final e com ele vem a reflexão: em 11 de março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) caracterizou a crise sanitária da Covid-19 como uma pandemia. De lá para cá, até o último levantamento do Ministério da Saúde feito na segunda-feira (12), o país acumula 691.178 mortes pela doença, que afetou toda a sociedade sem distinção de idade, cor ou classe social.

Durante os anos de 2020 e 2021 perderam pessoas e não houve Natal e nenhuma outra celebração. Naquele período, as confraternizações foram realizadas sobre critérios rigorosos de isolamento social, medida usada para barrar o avanço do vírus. Com o avanço da ciência e a chegada das vacinas no Brasil, com ela veio o desejo de sonhar novamente – a crise não tinha afetado somente a saúde pública do país, mas a economia.

Para o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) seccional Bahia, Leandro Menezes, esse é um momento para reunir as famílias e pensar em uma sociedade melhor. O setor perdeu cerca de 335 mil bares e restaurantes e, consequentemente, uma extinção de 1,3 milhão de postos de trabalho em todo o país.

“A Abrasel deseja a todos um excelente final de ano e que em 2023 tenhamos um ano de mais união, diferente do que houve em 2022. Precisamos das famílias mais juntas, da sociedade mais próxima, para que possamos criar um ano melhor para todos”, esperançou Leandro, não muito diferente de Ademar Lemos Jr., Ceo do Grupo LemosPassos, e de Alberto Nunes presidente da Câmara de Dirigentes de Lojistas (CDL) Salvador.

“Chegamos ao final do ano e agora em dezembro, depois de muita luta, nós desejamos a todos um 2023 de muita tranquilidade, saúde e paz e que os negócios continuem aquecidos da forma que foi esse segundo semestre de 2022 e que todos aproveitem essa fase para recuperar aquilo que foi perdido em dois anos e meio de pandemia”, disse Ademar Lemos.

“Eu penso que vivi o pior cenário de todos os tempos em 2020 e depois em 2021. Agora, eu espero que 2023 seja igual ou melhor ao ano de 2022, mas isso vai depender da economia, do mercado financeiro”, pontuou Alberto Nunes ainda pondo expectativas no novo governo federal de Luiz Inácio Lula da Silva. “Vamos esperar os três primeiros meses do governo Lula e ver quais são as oportunidades que ele vai ofertar para o setor”, completou.