Johnson & Johnson anuncia suspensão da venda de talco para bebês a partir de 2023

Farmacêutica norte-americana informou que decidiu colocar amido de milho no produto infantil, após ser alvo de cerca de 38 mil ações judiciais


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Bruno Brito 12/08/2022 14:00 Negócios

A Johnson & Johnson anunciou que vai suspender em 2023 a venda de talco para bebês em todo o mundo, após milhares de reclamações sobre a segurança do produto, que já está suspenso há dois anos nos Estados Unidos e no Canadá.

Em nota, a farmacêutica norte-americana informou que tomou a decisão de substituir o talco por amido de milho no produto infantil, depois de ser alvo de cerca de 38 mil ações judiciais.

As queixas vinculam a utilização do pó de talco, em longo prazo, ao desenvolvimento de câncer, embora a farmacêutica continue a negar que o produto seja a causa.

No fim de 2018, surgiram informações de que a Johnson & Johnson (J&J) sabia, há décadas, que o seu pó de talco continha asbesto, um mineral com composição e características semelhantes às do amianto e com efeitos nocivos para a saúde.

Desde então, a marca enfrentou milhares de ações judiciais com a acusação de que teria contribuído para o desenvolvimento de câncer nos ovários em consumidoras do produto. A empresa, no entanto, nega a informação e diz que, a cada ano, gasta milhões de dólares com esses casos.

“A nossa posição sobre a segurança do pó cosmético permanece inalterada. Apoiamos fortemente as décadas de análise científica por médicos especialistas em todo o mundo, confirmando que o pó de talco para bebês, da Johnson, é seguro, não contém asbesto e não causa câncer”, disse a farmacêutica. 

A empresa enfrenta outros problemas legais nos Estados Unidos e concordou, no início deste ano, em pagar milhões de dólares a vários estados, juntamente com outros grandes distribuidores de medicamentos, assumindo a responsabilidade na crise dos opiáceos.

Nas últimas duas décadas, a morte de mais de 500 mil norte-americanos foi associada a overdoses de opiáceos, incluindo analgésicos prescritos e drogas ilícitas, como heroína e fentanil produzido ilegalmente.

 

* Com informações da Agência Brasil

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