Especialista financeira diz que as compras virtuais vieram para ficar no pós-pandemia

A pandemia do novo coronavírus trouxe mudanças nas rotinas das pessoas de todo o mundo. Em relação à tecnologia, dois exemplos são importantes: as compras virtuais e o home office.

E, mesmo que o 2022 caminhe para ser ter menos restrições econômicas que os últimos dois anos, graças a uma vacinação cada vez maior contra o vírus, usar o computador e o celular em casa para trabalhar e adquirir produtos e serviços virou algo ainda mais comum. 

Lis Grassi, que fala sobre finanças em seu canal no YouTube, Saquei Investimentos, afirma que as compras virtuais ganharam uma proporção incrível na pandemia.

“As pessoas estavam em casa, entediadas, presas. Então, comprar pela internet e esperar chegar a caixinha na portaria, ficou muito atrativo. Agora, pós-pandemia, vai diminuir um pouco, mas nunca vai voltar ao patamar que era antes”, explicou.

“É muito prático comprar na internet, é mais barato e o preços são competitivos. Para quem não tem tempo, vive na correria, é muito prático. E quem não fazia antes, a turma mais desatualizada, por medo, insegurança, teve que aprender na marra a fazer isso nos últimos dois anos e viu que funciona. A internet ganhou esse público”, lembrou Lis Grassi. 

Mesmo assim, a educadora financeira ressalta: “O que a gente não pode fazer é se perder nesses gastos. A gente não deve comprar por impulso, mesmo sendo online, tendo promoção, Black Friday e tal. Sugiro que a pessoa se pergunte se precisa comprar o produto, se precisa dele ou se vai comprar porque viu. Analisar se o valor que vai investir nele não seria mais interessante guardar para outra oportunidade, momento”.

Home office

Sobre o home office, Lis Grassi acredita que tanto a empresa quanto o funcionário ganham com isso.

“Quem trabalha com serviço é muito provável que permaneça em home office. Muitas empresas descobriram que funcionários geram os mesmos resultados sem consumir o espaço do escritório, energia, telefone, internet”, disse.

“E os profissionais descobriram que trabalhar em casa tem um custo-benefício, não precisa se deslocar, almoçar fora. Acredito que em vários setores o home office veio para ficar e tiro disso muito mais aspectos positivos que negativos”, opinou.