Sinjorba recebe primeiros livros para a Biblioteca do Jornalista Baiano

O Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) recebeu os primeiros livros para a Biblioteca do Jornalista Baiano. Os autores da benfeitoria foram os jornalistas Florisvaldo Mattos e Fernando Vita, que ontem (14) presentearam a entidade com 14 livros de autoria deles. A Biblioteca do Jornalista Baiano será aberta em 16 abril, durante a solenidade de reinauguração da sua sede, na Rua Chile, no Edifício Bráulio Xavier, por ocasião de celebração dos 73 anos de fundação da entidade. 

A biblioteca será dedicada às publicações de jornalistas, em especial da Bahia, além de abrigar fotografias e ilustrações de fotógrafos, cartunistas e ilustradores para exposição de suas obras nas paredes da sede do Sindicato. A Biblioteca do Jornalista Baiano ainda contará com obras variadas sobre comunicação e imprensa.

Florisvaldo Mattos

Florisvaldo Mattos, mestre de várias gerações de Jornalistas, nasceu em Uruçuca, antiga Água Preta, no Sul da Bahia. Em 1958, formou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, ano em que ingressou no Jornalismo. Atuou no Jornal da Bahia, Diário de Notícias e A Tarde; e dirigiu a sucursal do Jornal do Brasil. Foi também presidente da Fundação Cultural do Estado da Bahia. Ao lado de Glauber Rocha, Paulo Gil Soares, João Ubaldo Ribeiro, Calasans Neto e Sante Scaldaferri, entre outros, participou do grupo conhecido por “Geração Mapa”.

Foto: Divulgação/Sinjorba

Para a Biblioteca do Jornalista Baiano, Flori ofertou exemplares de “A Caligrafia do Soluço & Poesia Anterior”, 1996; “A Comunicação Social na Revolução dos Alfaiates”, 1998; “Mares Anoitecidos”, 2000; “Poesia Reunida e Inéditos”, 2011; “Poesia Reunida & Inéditos”, 2011; “Estuário dos Dias & Outros Poemas”, 2016; “Antologia Poética & Inéditos”, 2017; “Tertúlia Democrática”, 2019; “Cacaueiros”, 2022; e “Academia dos Rebeldes”, 2023.

Fernando Vita

Natural de Santo Antônio de Jesus – que nos seus romances virou Todavia – Fernando Vita chegou a cogitar ser padre, mas tornou-se jornalista, da equipe do Jornal da Bahia, onde foi repórter, editor e crítico musical. Foi repórter do Jornal do Brasil e das revistas Veja e Istoé/Senhor. Nos anos 1980, escreveu crônicas semanais para o jornal A Tarde e para o semanário Pasquim. Foi secretário de Comunicação do Governo da Bahia; assessor de comunicação do Ministério das Comunicações com o ministro ACM; ex-presidente da Empresa Gráfica da Bahia e do Irdeb; e, durante 20 anos, conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios.

Foto: Divulgação/Sinjorba

Para o acervo da Biblioteca do Jornalista Baiano, Vita ofertou todos os seus livros até agora publicados: “Tire a Doidinha da Sala que Vai Começar a Novela”, 2006; “Cartas Anônimas”, 2011; “O Avião de Noé”, 2014; “República dos Mentecaptos”, 2019; e “Desirée, a Sexóloga Que Não Sabia Amar”, 2021.

Além de toda a sua obra literária, Fernando Vita ainda presenteou a Biblioteca do Jornalista Baiano com “Entre as Pernas da Rainha”, de 2003, livro escrito pelo seu filho, o jornalista Marcos Vita, durante uma temporada de cinco meses em Londres. Formado pela Faculdade de Comunicação da UFBA, Marcos foi correspondente da Folha de São Paulo, além de repórter das revistas Nova Escola, Quatro Rodas, Exame e Veja. Marcos faleceu em 2 de abril de 2003.

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