Pepeu Gomes e Baby do Brasil destacam como a arte pode ser usada como instrumento de protesto

A música tem lugar de importância muito grande na vida das pessoas, sobretudo, no período de pandemia, no qual a cultura e entretenimento serviram como um acalento para as pessoas durante o isolamento social. Para o músico Pepeu Gomes, a arte também pode ser usada como instrumento de protesto contra os ataques sofridos pelo setor. 

Em entrevista para o programa Nova Manhã da Rádio Nova Brasil FM (104,7 FM), comandado pelo editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, o cantor chamou atenção para a importância de resolver os problemas de gestão do país que causam obstáculos na cultura. 

“A cultura no Brasil sofre, nesses últimos anos mais ainda, porque nos foram tiradas todas as verbas que a gente poderia pedir aos grandes patrocinadores para a gente mostrar nossa arte e música. Já havíamos passado por um momento difícil na cultura do Brasil, depois dessa pandemia ficou muito pior. Esse problema tem que ser resolvido o mais rápido possível”, disse o artista durante entrevista para anunciar o show na Concha Acústica do TCA, no dia 23 de julho, com a cantora Baby do Brasil na Concha Acústica. 

Para Baby, mesmo diante as ameaças, é necessário manter o otimismo. “Sou muito otimista que tudo está voltando, regularizando. Vai dar certo, o brasileiro é muito esperto no sentido de dar um jeito. Estamos começando a levantar voo”, afirma.  

Empreender na música 

Pepeu também foi perguntado sobre as dificuldades de viver da música no Brasil. O artista destaca que é difícil empreender no setor, mas que seguirá prezando pela qualidade do som.  

“Viver de música no Brasil nunca foi fácil, porque esse problema que a gente tem de a música não tocar nas rádios dificulta um pouco a divulgação das nossas obras. Mas somos guerreiros, a gente vence pela qualidade, acordes bonitos, influencias de João Gilberto, Tom Jobim, Novos Baianos, a gente consegue manter nosso legado pela nossa qualidade”. 

Confira a entrevista: