Maria Marighella aponta desafios ao assumir a presidência da Funarte
Para a vereadora baiana o objetivo é voltar a tecer os fios para construir uma política nacional para as artes
A nova presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) do reaberto Ministério da Cultura, a vereadora baiana Maria Marighella, tem como objetivo voltar a tecer os fios para construir uma política nacional para as artes.
Segundo Maria, que é atriz por formação e já esteve ligada à pasta em anos anteriores, este processo estava em desenvolvimento até 2016, quando foi interrompido por conta do Impeachment de Dilma Rousseff.
Na época, a pasta estava sob tutela do sociólogo Juca Ferreira – ministro da Cultura nos dois governos petistas (2008-2010) e (2015-2016). De lá para cá, a Cultura não teve avanços significativos na gestão de Michel Temer e, principalmente, no último governo federal de Jair Bolsonaro, quando o ministério foi rebaixado para uma secretaria.
“Assumir a presidência da Funarte é um grande desafio e uma grande alegria e oportunidade. A volta à Funarte significa integrar uma equipe, principalmente da querida ministra Margareth Menezes e participar da refundação do ministério que foi criado em 1985 e daqui a dois anos fará 40 anos”, disse durante entrevista no programa Nova Manhã da rádio Nova Brasil com o editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, desta terça-feira (10).
“A Cultura foi duramente atacada no governo Bolsonaro, que teve como uma das primeiras medidas ao ser eleito foi rebaixar o Ministério da Cultura a uma secretaria especial”, disse a presidente da Funarte. “Eu estava na Funarte em 2016, com Juca Ferreira, construindo uma política nacional das artes e fomos duramente interrompidos pelo golpe”, lamentou.
De acordo com Maria, a pasta ministerial é um símbolo da redemocratização do Brasil após o golpe militar de 1964. “Depois de 21 anos [de ditadura] o Ministério representou a força da cultura, dos artistas e fazedores de cultura do Brasil na luta pela democracia e justamente nesse último governo que esse símbolo foi duramente atacado”, disse a vereadora.
“Depois do rebaixamento institucional, vieram os ataques aos artistas, censura, exposição. Ele [Bolsonaro] fez uso do aparato do Estado para, em vez de promover cultura e proteger, fazer da dela um alvo”, emendou, ela que é neta do ex-deputado federal da Bahia, Carlos Marighella – considerado o inimigo ‘número um’ do regime militar do Brasil por lutar contra a ditadura.
“Então, retornar a Funarte e participar da refundação do Ministério da Cultura é um chamado e um desafio enorme”, completou.
*Confira a entrevista na íntegra:
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