Gilberto Gil reúne multidão na Bienal do Livro Bahia e fala sobre a perda de Gal Costa

O cantor, compositor e imortal da Academia Brasileira de Letras, Gilberto Gil, participou nesta segunda-feira (14) da Bienal do Livro da Bahia, no Centro de Convenções, em Salvador.

A mesa discutiu de que forma a obra de Gil contribuiu para a transformação do conceito estético que deu às músicas um lugar de poesia popular. A mediação foi do jornalista Claudio Leal.

O artista falou ainda sobre a questão racial e lembrou um terreiro que existia na rua onde morou na infância. Segundo ele, a descoberta daquela ‘casa de santo’ foi um marco na sua identidade racial.

Essa foi à segunda vez que o artista esteve em público na Bahia, desde a morte da amiga Gal Costa, na última quarta-feira (9).

Em meio à multidão que marcou presença, Gil falou sobre a perda de Gal Costa. Ao lado do jornalista Carlos Rennó, organizador do livro “Gilberto Gil: Todas as Letras”, que teve a terceira edição publicada neste ano, Gil comparou a cantora a uma estrela de brilho intenso.

“A estrelaridade de Gal transpassou nossos olhos e olhares, penetrou nossos ouvidos. Ela fez um percurso maravilhoso, não só como artista, mas como amante do som no sentido mais amplo”, disse.