Evento literário virtual promove esquenta para a XIII Bienal Internancional do Livro de PE

A terceira e última etapa das atividades preparatórias para a XIII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, que funcionam como uma espécie de esquenta para a maior feira literária do Nordeste, já tem data para acontecer: será entre os dias 2 e 4 de setembro, exclusivamente em ambiente virtual e com transmissão gratuita para o público através da plataforma e-Bienal (www.e-bienal.com).

Ao todo, a programação conta com 17 atividades divididas em quatro salas, que receberão debates, lançamentos literários, oficinas, apresentações artísticas, homenagens e muito mais.

O auditório Círculo das Ideias, por exemplo, tem como um dos seus destaques a conversa “Sobre a educação em meio à pandemia”, com a carioca Simone Brantes, poeta vencedora do 59º Prêmio Jabuti, em 2017.

A atividade, que acontece no dia 2, às 19h, faz parte das homenagens prestadas pela XIII Bienal PE ao centenário do educador pernambucano Paulo Freire, uma das personalidades homenageadas (in memoriam) desta edição. A mediação fica por conta do jornalista e crítico literário Schneider Carpeggiani, responsável também pela curadoria do evento.

Ainda dentro das atividades do Círculo das Ideias, o painel “Clarice Lispector: introspecção e simbolismo – 100 anos”, a mesa “Educação e Sexualidade na perspectiva freiriana”, e a estreia do Programa Humanidades.

Plataforma de Lançamentos – Sete lançamentos literários dominam a programação da Plataforma de Lançamentos. Entre os destaques, o livro “Pandemia Crítica”, que reúne quase 130 textos que abordam as ideias que a pandemia da Covid-19 despertou no Brasil e no mundo. Participam da conversa, no dia 2, às 19h, o organizador do livro, Peter Pál Pelbar, filósofo, ensaísta, professor e tradutor húngaro. Gisele Beiguelman, artista e professora da FAUUSP, e Ailton Krenak, ativista do movimento socioambiental e de defesa dos direitos indígenas, também estão confirmados.

O livro “Outros Olhares” que apresenta uma coletânea de contos da Oficina de Escrita Criativa, tendo como autores os alunos das comunidades do Coque e do Cordeiro, com o escritor Sidney Nicéas, também será lançado dentro da programação, no dia 3, às 15h. Participam do lançamento Maria Betânia Andrade, da Biblioteca Popular do Coque, e Deborah Echeverria, da Rede de Bibliotecas pela Paz.

Outra atividade que promete atrair os olhares do público é o pré-lançamento, também no dia 3, às 19h, do livro “Os Papangus de Bezerros”, com o autor Sérgio Lemos. Em 109 páginas, a obra busca assegurar a proteção e preservação do patrimônio cultural ao mostrar a identidade das tradicionais festas da cidade. Além de fotos em alta resolução, o livro ainda traz textos em português e inglês de Francisco Laranjo, Fernando Monteiro, Montez Magno e Marco Cordeiro. Participam da conversa o artista plástico Robeval Lima, diretor de cultura da cidade de Bezerros, e Valda Colares, historiadora, escritora e poeta. A mediação fica com a produtora Leila Ataíde.

Outros lançamentos incluem o livro “Floresta: gerações em busca de paz”, com reflexões sobre o entendimento da alma humana, assinado pela psicóloga e escritora Josete Cavalcanti; o Folheto de Cordel “Lampião em Sertânia”, com o autor Abaeté do Cordel; o livro “O Sonho de Clara”, um romance escrito por Alexandre Santos na perspectiva das utopias que dá sequência e conclusão à saga tratada em “Baltimore”; e uma mesa redonda para debater livros e a necessidade de fortalecer as publicações e a literatura em tempos de pandemia.