“Estamos em euforia para poder trabalhar”, diz Mônica San Galo sobre retorno aos palcos

“É uma alegria voltar. Eu e os músicos estamos em euforia para poder trabalhar, transmitir coisas boas”, é com essas palavras que a cantora, compositora e artista plástica, Mônica San Galo expressa a felicidade de retornar aos palcos, após um longo período de recesso causado pela pandemia da Covid-19.

Bem humorada, a cantora em entrevista para o editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra e Bruna Ferraz, no programa Nova Manhã, da rádio Nova Brasil FM (104,7 FM), promete animar o público nesta sexta-feira (12), no Restaurante Pedra do Mar, localizado na Ondina, em Salvador, às 20h.

O repertório, segundo ela, estará recheado de dores e alegrias do amor, com visitação a Bolsa Nova, Bolero e outros estilos. Mônica expressa o desejo de com a retomada dos shows, poder passar uma borracha no tempo difícil que os baianos vem vivendo. “Ainda não estamos totalmente liberados, mas é uma grande alegria voltar”, diz a cantora que também expressou a admiração pelos artistas Jackson do Pandeiro, Lulu Santos, Flávio Venturini, Tierry e outros.

Com o novo momento da crise de saúde pública, há neste cenário o avanço da vacinação, que diminui os números de pacientes graves pela Covid-19 e possibilita um respiro para a classe do entretenimento. Mesmo sendo compositora, a cantora diz que o recesso causado pela doença não serviu para ela, como um período para criar músicas, embora tenha trabalhado bastante.

“Não vou dizer a você que eu compus durante esse período, porque o sofrimento que o compositor precisa para compor não é dessa natureza, é um sofrimento romântico. Isso faz o compositor ter mais essa inspiração. Essa tristeza não me inspirou em nada, ela é dura e pesada. Só é triste e não me inspirou”, revela.

Músicos em Salvador

Mônica também expressou a opinião sobre viver de música em Salvador. De acordo com ela, os artistas encontram dificuldades, porque a capital da Bahia é uma “praça pobre”.

“A população vive com dificuldades. A música que está dentro da categoria lazer, acaba sendo uma coisa que fica em último na escala. É difícil viver de música porque não temos essa compensação financeira vinda da população. Se a gente for esperar iniciativa pública para ajudar os músicos, acho melhor a gente ficar deitado”, finaliza.

Assista a entrevista na íntegra abaixo: