Café-Teatro Rubi reabre com novo nome no Wish Hotel da Bahia

Com suas atividades encerradas desde março de 2020, após seis anos de apresentações artísticas, a Estação Rubi, antigo Café-Teatro Rubi reabre as portas com grandes atrações musicais no dia 16 de setembro, no Wish Hotel da Bahia, no Campo Grande, em Salvador.

Em entrevista ao editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, no programa Nova Manhã da rádio Nova Brasil FM, desta quinta-feira (18), a gestora cultural e bailarina, Eliana Pedroso, falou sobre a sua expectativa de retorno após dois anos do espaço fechado.

“Muitos pensam que eu fechei o Teatro Rubi por causa da pandemia, mas não foi. Fechei um mês antes da pandemia porque não tinha mais condições de levar o teatro sem o patrocínio e incentivo financeiro; além de problemas de contrato. Vinte dias depois veio o primeiro lockdown e a pandemia chegou propriamente dita para todos nós. Depois desses dois anos, eu volto com a expectativa de colocar a Estação Rubi temporariamente no Wish, com uma série de shows que começa em 16 de setembro e acaba 19 de novembro, sempre às sextas e sábados. Acho que o público vai reagir muito bem e nós estamos esperando com muita alegria com a mesma equipe e carinho”, destacou.

A Estação Rubi continua com o mesmo propósito de levar ao público o que há de melhor no cenário da música local e nacional. Tudo isso em uma atmosfera intimista, aconchegante, no qual o público pode ficar bem pertinho dos artistas que admiram. “Vale ressaltar que, para quem não conhece o espaço, o público vai assistir os shows com todo o carinho e glamour do Rubi”, disse Eliana

Nomes, como Danilo Caymmi, Alexandre Leão e Joatan Nascimento, Lazzo cantando músicas de Luiz Melodia, Targino Gondim com o Quinteto Sanfônico estarão nas apresentações de reabertura do Estação Rubi, conforme adiantou a gestora cultural.

Eliana Pedroso, que já atuou como diretora artística do Ateliê dos Coreógrafos da Bahia, também falou sobre a falta de apoio no ramo da dança. “A dança em todas as linguagens a gente costuma dizer que é prima pobre da arte. Hoje, vejo bailarinos competentes e criadores tentando em seus núcleos individuais produzirem algo que a gente não vê em cartaz. Tentei retomar o ateliê, mas não consegui. Infelizmente falta apoio e incentivo por parte do governo.”

Confira a entrevista na íntegra: